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Representantes de empresa canadense da área aeroespacial visitam o Câmpus São Luís

publicado: 26/05/2022 07h56, última modificação: 26/05/2022 07h56
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Na manhã desta quarta-feira, 25, o Câmpus São Luís recebeu a visita de representantes da C6 Launch, empresa canandense especializada na área aeroespacial e que viabiliza o lançamento de pequenos satélites. O objetivo do encontro foi discutir a proposta de um plano de cooperação técnica entre a companhia e a UFMA, além conhecerem prédios e laboratórios da Cidade Universitária.

Estiveram no encontro o vice-reitor Marcos Fábio Belo Matos; o pró-reitor da Agência de Inovação, Empreendedorismo, Pesquisa, Pós-Graduação e Internacionalização da UFMA (Ageufma), Fernando Carvalho; o coordenador do curso de Engenharia Aeroespacial, Carlos Brito; a professora da Engenharia Aeroespacial, Mikelle Cândida de Sousa Sant'Anna; o presidente e CEO (diretor executivo) da C6 Launch, Richard McCammon; o vice-presidente de Engenharia, Daniel McCammom; e o diretor de Operações da C6 Sistemas (filial brasileira da C6 Launch), Paulo Vasconcellos. Recentemente, a filial foi selecionada em chamada pública da Agência Espacial Brasileira (AEB) e da Força Aérea Brasileira (FAB) para utilização do Centro Espacial de Alcântara (CEA).

Segundo o diretor Vasconcellos, entre os planos de cooperação, está a realização de estágio curricular ou extracurricular, com a intenção de que o estudante possa ter expectativa de contratação ao fim da experiência. Entre as razões de contratar mão de obra local, está o fato de serem moradores que conhecem bem a região. “A ideia de conversar com a Universidade é para vermos as possibilidades, no sentido de oferecer essa vivência para os alunos e, com isso, arranjarmos pessoas que possam um dia trabalhar conosco dentro da atividade de lançamento espacial, além de várias outras áreas de atuação, como a administrativa e ambiental”, explicou.

Após o fim da reunião, os executivos conheceram algumas instalações da UFMA. A primeira parada foi no Laboratório de Eletrônica e Sistemas Embarcados Espaciais (Labesee), onde foram recebidos pelo professor Luís Claúdio, um dos responsáveis pelo Labesee. O laboratório, localizado no Centro Pedagógico Paulo Freire, desenvolve artefatos para satélites, foguetes e outros veículos e dispositivos espaciais e é vinculado aos cursos de Engenharia Aeroespacial e Bacharelado em Interdisciplinar em Ciência e Tecnologia (BICT). 

A segunda parada foi no prédio do Instituto de Energia Elétrica (IEE), onde o professor Clóvis Oliveira, pesquisador integrante do IEE, os recebeu. O instituto é vinculado ao curso de Engenharia Elétrica e desenvolve trabalhos com financiamento público e privado. Suas áreas de destaques são voltadas para microrredes, inteligência artificial aplicada, fontes renováveis, eletrônica de potência aplicada a fontes renováveis e meteorologia/oceanografia aplicada a fontes renováveis.

Outra instalação conhecida foi o prédio do Centro de Pesquisa do Centro de Ciências Exatas e Tecnológicas (CCET). Lá, os gestores conheceram a Central de Pesquisa em Materiais e Biossistemas, onde foram recebidos pelo professor Alan Silva de Menezes, coordenador do programa. No laboratório, trabalha-se com difração de raios-X, microscopia eletrônica de varredura, microscopia de força atômica e espectroscopia raman.

No mesmo prédio, visitaram a Central de Energia e Ambiente, onde foram recepcionados pelo professor Francisco Sávio Mendes Sinfronio, coordenador do projeto. No laboratório, são realizadas análises de materiais avançados e desenvolvimento de novos dispositivos eletroeletrônicos e magnéticos.

Para o pró-reitor da Ageufma, professor Fernando Carvalho, o momento é de oportunidades. “Mais uma vez, a Universidade se apresenta como opção para o desenvolvimento de tecnologias e como formação de recursos humanos para a realização de pesquisas e inovações”, explicou.

Para Richard McCammon, presidente e diretor executivo, a visita foi satisfatória. “Eu acho particularmente incrível o que fizemos. A nossa visita certamente foi um destaque para nós. Pudemos ver os edifícios e as instalações existentes, algo que antes só víamos por meio de imagens, e, desta vez, tivemos a oportunidade de estar fisicamente. Para nós, engenheiros, é um espaço mágico”, afirmou.

Por: João Meireles

Produção: Bruna Castro

Revisão: Jáder Cavalcante

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