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Mulheres inventoras são maioria na Universidade Federal do Maranhão

publicado: 09/03/2022 08h50, última modificação: 09/03/2022 14h36
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O espaço conquistado pelas mulheres na sociedade agrega cada vez mais setores, basta notar o quanto elas têm se destacado na produção científica, de inovação e de tecnologia no mundo. Ao tocar no assunto não podemos esquecer nomes de grandes inventoras como Grace Hopper, a rainha da programação e a pesquisadora Sônia Guimarães, primeira mulher negra doutora em Física do Brasil. Isso, para confirmar os dados do relatório da Unesco, publicado em 2018, que aponta que no Brasil temos entre 45,1% e 55% de pesquisadoras.

Na Universidade Federal do Maranhão, por exemplo, o número de mulheres inventoras – pesquisadores que desenvolvem ciência e transformam em produtos, processos ou serviços para a sociedade – corresponde a 51% do total de inventores das 149 patentes tecnológicas já publicadas. As principais áreas de atuação das mulheres cientístas da UFMA concentram-se em Ciências da Saúde e Ciências Biológicas.

A área farmacêutica se destacou com o maior número de inventoras, seguida da área de Ciência e Tecnologia de Alimentos. Na área de Ciências Exatas e da Terra o destaque é para a Química.

Mulheres inventoras

Para a professora dra. Maria da Glória, Coordenadora de Transferências de Tecnologias, Capacitação e Difusão, as mulheres inventoras, dentre as várias atividades que desenolvem, “são caracterizadas como inventoras porque nas suas pesquisas, desenvolvem tecnologias que são passivas de proteção da propriedade intelectuail e, portanto, elas inventam, produzem inovação”, destacou.

Projeto incentivador

A Profa. Dra. Kátia Salles, do Departamento de Tecnologia Química da UFMA, coordena um projeto de incentivaa participação feminina na produção científica e tecnológica da UFMA. De acordo com a docente, o projeto “Sarminina Cientistas” promove ações que visam, não somente fomentar a igualdade de gênero, “mas também promove o contato precoce de alunas do ensino fundamental com as áreas de ciência e tecnologia, esclarecendo o papel e os aspectos positivos dessas carreira”, afirmou a docente.

O projeto, de caráter multidisciplinar, atua em duas frentes: uma, a fim de promover o estímulo à curiosidade das meninas do Ensino Fundamental e do Ensino Médio, de escolas públicas de São Luis, nas áreas de ciências exatas e tecnológicas; e outra para o desenvolvimento técnico das alunas de graduação.

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