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Líder da equipe de foguetemodelismo da UFMA, a discente Isabel Araújo destaca a aprovação no edital de fomento da Agência Espacial Brasileira
Recentemente, a equipe de foguetemodelismo “Sirius Rockets” da UFMA foi uma das aprovadas no edital de apoio aos grupos de foguetes acadêmicos lançado pela Agência Espacial Brasileira (AEB). A seleção foi realizada pela Fundação de Ciência, Aplicações e Tecnologia Espaciais (Funcate), no âmbito do termo de fomento E2T, que visa incentivar o setor espacial no país. A equipe, que é liderada pela aluna do curso de Bacharelado Interdisciplinar em Ciência e Tecnologia (BICT), Isabel Silva de Araújo, surgiu em outubro de 2018 após o incentivo do professor do curso de Engenharia Aeroespacial da UFMA Carlos Alberto Brito.
O grupo Sirius Rocket é uma atividade complementar para os estudantes da universidade. Inicialmente, a equipe foi formada para participar apenas da Semana Nacional da Ciência e Tecnologia (SNCT), em que o projeto foi iniciado com a construção de um foguete de garrafa PET. Em seguida, surgiu oficialmente a equipe de foguetemodelismo Sirius Rockets.
Logo no início, o time ganhou reconhecimento do Governo do Estado do Maranhão e o apoio do Casarão Tech – organização que surgiu com o incentivo da Prefeitura, por meio do qual os estudantes da Sirius puderam ter acesso a materiais como impressoras 3D e computadores, para melhor desenvolver os projetos.
Isabel Araújo relatou que inicialmente o projeto possuía apenas seis membros. “Em outubro de 2018 participamos da Semana Nacional da Ciência e Tecnologia, e a equipe era pequena, começamos com um foguete de garrafa PET propelido a água. Depois fomos crescendo e estruturamos a equipe em 2019, e já no ano seguinte a nossa meta era juntarmos recursos para a produção de foguetes, mas por conta da pandemia, tivemos que parar. O edital surgiu como uma grande oportunidade para o projeto”, informou.
Além disso, a aluna destacou a importância da participação de mulheres na área da ciência, pois além de evidenciar a diversidade, também comprova que as mulheres podem fazer ciência. “Na Sirius Rockets minha capacidade nunca foi questionada por ser uma líder mulher e também seria significativo que mais meninas fizessem parte da equipe, mas infelizmente a procura ainda é pouca. Participo do projeto ‘Sarminina Cientistas’ da UFMA, que é coordenado pela professora Kátia de La Salles, no qual a ideia é incentivar mais meninas a entrarem no mundo das exatas”, finalizou.
Com informações da Agência Espacial Brasileira.
Por: Talita Farias
Produção: Laís Costa