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Curricularização da Extensão é assunto de reunião no Centro de Ciências de Balsas
Segundo o Ministério da Educação, a Extensão na Educação Superior Brasileira é uma atividade que se integra à matriz curricular e à organização da pesquisa, constituindo-se em processo interdisciplinar, político, educacional, cultural, científico, tecnológico, que promove a interação transformadora entre as instituições de ensino superior e os outros setores da sociedade, por meio da produção e da aplicação do conhecimento, em articulação permanente com o ensino e a pesquisa, em outras palavras, a curricularização da extensão é o processo de tornar as atividades de extensão parte obrigatória da carga horária dos cursos de graduação. Essa diretriz surge da Resolução nº 7, de 18 de dezembro de 2018, do MEC, Conselho Nacional de Educação (CNE) e da Câmara de Educação Superior (CES).
O MEC orienta que as atividades de extensão devem compor, no mínimo, dez por cento do total da carga horária curricular estudantil dos cursos de graduação, as quais deverão fazer parte da matriz curricular dos cursos. Para orientar os professores do Centro de Ciências de Balsas quanto à curricularização da extensão no câmpus, o Pró-reitor de Ensino, professor Romildo Sampaio, acompanhado da diretora da Divisão de Projeto Pedagógico de Curso da Pró-reitoria de Ensino (DIPEC-Proen), Luciana Alves, e do chefe da Divisão de Extensão da Pró-reitoria de Extensão e Cultura, Alden Makel Almeida, estiveram reunidos na terça-feira, 21, com os docentes dos cursos do Bacharelado Interdisciplinar em Ciência e Tecnologia (BICT), Engenharia Ambiental, Engenharia Civil e Engenharia Elétrica.
A coordenadora do curso de Engenharia Ambiental, professora Débora Batista, explicou que a curricularização no Projeto Pedagógico do Curso (PPC) foi construído pelo Núcleo Docente Estruturante (NDE) e deliberado pelo colegiado do curso. “O projeto já está em revisão pela DIPEC e esperamos que, em breve, possamos fazer esse alinhamento com o curso de primeiro ciclo que é o BICT, para finalizarmos esse processo de curricularização”, afirmou.
Para ela, esses esclarecimentos são sempre importantes, porque dúvidas sempre haverá ao longo do processo de implantação. “Queremos agradecer o apoio que a Proen e a Proec têm nos dado nesse processo de atualização, atendendo-nos e tirando todas as dúvidas para que esse processo possa se tornar o mais rápido e simples possível”, disse.
O pró-reitor de ensino, professor Romildo Sampaio, destacou a importância de estar nos câmpus do continente para conversar com os coordenadores, os professores dos cursos e os NDEs. “Nossa passagem pelos câmpus do continente se deve a uma série de temas ligados ao dia a dia do funcionamento dos cursos e ao cumprimento das legislações externas, e, nesse momento, temos feito isso, com o apoio das outras pró-reitorias e com o apoio, também, do nosso pessoal técnico”, explicou.
Segundo a resolução do MEC, as atividades extensionistas, segundo sua caracterização nos projetos político-pedagógicos dos cursos, se inserem em cinco modalidades: programas, projetos, cursos e oficinas, eventos, e prestação de serviços
Segundo a diretora do Centro de Ciências de Balsas, professora Gisélia Brito, essas reuniões ajudam muito por ter a finalidade de sanar dúvidas ainda existentes, visto que a curricularização da extensão é um processo novo e necessário. “A UFMA acerta bem em aderir às orientações da legislação federal, que é curricularizar a extensão, alterando os seus PPCs. A Universidade precisa cumprir com o seu papel social, e uma das forma é ir para a comunidade fazendo extensão e trabalhando com a cultura. Isso melhora muito, porque o acadêmico recebe uma formação integrada e vai além das salas de aula”, enfatizou.
O MEC explica que as atividades de extensão devem ser sistematizadas e acompanhadas, com o adequado assentamento, além de registradas, fomentadas e avaliadas por instâncias administrativas institucionais, devidamente estabelecidas, em regimento próprio. “As atividades de extensão devem ser também adequadamente registradas na documentação dos estudantes como forma de seu reconhecimento formativo”, destaca o documento.
Por: Sansão Hortegal
Revisão: Jáder Cavalcante