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Comitiva da UFMA se reúne com docentes do Centro de Ciências de Bacabal para debater a curricularização da Extensão nos cursos do câmpus
Para dar mais detalhes sobre a curricularização da Extensão e tirar várias dúvidas dos docentes, foi realizada, na manhã e tarde dessa quinta-feira, 16, uma reunião presencial entre uma comitiva da UFMA e professores do Centro de Ciências de Bacabal. Estiveram presentes na reunião o pró-reitor de Ensino, Romildo Sampaio; o pró-reitor da Agência de Inovação, Empreendedorismo, Pesquisa, Pós-Graduação e Internacionalização (Ageufma), Fernando Carvalho Silva; a pró-reitora de Extensão e Cultura (Proec), Josefa Melo Bentivi Andrade, mais conhecida como Zefinha Bentivi; o pró-reitor de Assistência Estudantil, Leonardo Soares; o assessor de Relações Interistitucionais, Arkley Bandeira; o superintendente de Infraestrutura da UFMA, o professor Wener Santos; a diretora de Extensão da Proec, Li-Chang Shuen; o chefe da Divisão de Extensão da Proec, Alden Makel Pontes Almeida; e a pedagoga da Divisão de Projetos Pedagógicos de Cursos da Proen, Hadria Samille Palhano Galvão.
O professor Romildo Sampaio mencionou aspectos técnicos a respeito da reformulação dos Projetos Pedagógicos de Cursos do Câmpus Bacabal e suas respectivas relações com o processo de curricularização da Extensão, enfatizando que há cursos no Câmpus que passarão por avaliação do Ministério da Educação para renovação do Ato Legal de Funcionamento. Ele também elogiou a participação de vários setores para a efetividade das ações e da institucionalização da Extensão nos cursos. Por sua vez, a professora e pró-reitora Zefinha Bentivi falou sobre a realidade atual das ações de extensão e a proposta de aumentar ainda mais essa atividade na Universidade Federal do Maranhão por meio do uso da tecnologia e com o engajamento da Proec junto aos professores dos câmpus da UFMA.
“A curricularização da extensão é em decorrência de uma luta grande de professores e educadores até chegar ao que temos hoje. Muitas vezes, encaramos muitos desafios. A gente entende que é um processo cultural a ser enfrentado. Nós, da Universidade Federal do Maranhão, na gestão do professor Natalino Salgado, temos esse desafio de ver primeiramente a realidade. Debruçamo-nos no sistema, em que temos os processos hoje no Sigaa, fácil, intuitivo. A cada reunião, anotamos as opiniões, levamos as sugestões para melhorarmos ainda mais o sistema. Só havia 122 ações de extensão institucionalizadas e, dentro delas, nenhum programa. Portanto nos encarregamos essa campanha de extensão de institucionalização dos programas, projetos, eventos, cursos que têm o perfil da extensão”, detalhou a professora Zefinha Bentivi.
O pró-reitor Fernando Carvalho acrescentou citando sobre a atual situação nacional das bolsas de pesquisa, sobre ações que a UFMA prepara para melhorar os processos e convidou os docentes a acompanharem a aula inaugural da pós-graduação, com o professor Márcio Carneiro, que falará sobre inteligência artificial na educação, no dia 21 deste mês, às 20h, no canal da Ageufma no Youtube. “Nós voltarmos a ter esta interação, que completa as reuniões das videoconferências. Com isso, pretendemos, cada vez mais, estar presentes para ouvir vocês, sobre o que estão sentindo e o que vocês estão demandando. Podemos inserir uma série de ações no nosso plano de metas”, declarou.
Carvalho também explicou que a Ageufma preparou uma proposta de implantação de vagas de ações afirmativas na pós-graduação, em que o documento já está em aguardo de avaliação pelo Conselho de Ensino, Pequisa e Extensão para votação. A proposta já passou por todas as etapas e está no Consepe para aprovação, em que vamos estabelecer percentuais de vagas de ações afirmativas, claro, a critério da autonomia de cada programa de pós-graduação, com percentual mínimo de 10% das vagas para essa categoria, para atender à diversidade de nosso país”, complementou.
O professor Raimundo Botelho, da Licenciatura em Educação no Campo, Ciências da Natureza – Ciências Agraárias e Ciências da Natureza – Matemática, analisou como muito positivo o encontro com a comitiva da UFMA, já que agora poderão institucionalizar as ações de extensão que já estavam em prática no curso de Educação no Campo. “São 420 horas de extensão dentro do curso distribuídas nos componentes curriculares. Tanto a extensão quanto a prática já vêm ocorrendo, no que chamamos como ‘trabalho de tempo escola-comunidade’, que ocupa 15 horas da carga horária de cada componente curricular, a gente só não tinha inserido isso no Projeto, mas já fazemos tanto extensão quanto as práticas. É um instrumento do que é chamado de pedagogia da alterância, em que os estudantes vêm para a Universidade, depois fazem o trabalho de tempo escola-comunidade e retornam à Universidade”, detalhou.
Por: Luciano Santos
Fotos: Luciano Santos
Revisão: Jáder Cavalcante