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UFMA produz reanimador eletrônico para pacientes da covid-19

Equipamento financiado pela FAPEMA pode ser usado também em ambulâncias

O FASTEN Vita é um projeto que veio para somar no combate às consequências trazidas pela pandemia do coronavírus. É fruto de uma parceria da UFMA com outras universidades do país e a repórter Luisa Rabelo te conta mais nesta reportagem para o #JTVUFMA.

 

O FASTEN Vita é um reanimador eletrônico constituído por uma bomba de ar e uma máscara que pretende ajudar os pacientes da covid-19  com problemas de respiração.

A fisioterapeuta do Hospital Universitário da UFMA, Kivânia Carla Pessoa, esclarece que o reanimador automatizado pode ser utilizado nas Unidades de Pronto Atendimento. “Uma vez que ele possibilita a substituição de um profissional para realizar a insuflação quando o paciente precisa ser intubado e ventilado mecanicamente”, explica.  

 

O aparelho traz a praticidade como aliada, por não precisar da associação do ar comprimido ao oxigênio, o FASTEN Vita possibilita que pacientes transportados em ambulâncias façam a utilização do equipamento.

A fisioterapeuta Kivânia Carla Pessoa explica que o equipamento traz muito benefício para ser utilizados nas Unidades de Pronto Atendimento até que o paciente possa ser transferido para um hospital ou possa utilizar o ventilador mecânico convencional.

Shigeaki Lima, diretor da AGEUFMA, esclarece ainda que o equipamento tira a imprecisão e auxilia na regulação do fluxo de oxigênio. “É possível ajustar a velocidade, a relação inspiração e expiração, que são variações no campo médico, e os pesquisadores pegaram essas informações da área médica e colocaram no equipamento”, esclarece.

 Os recursos foram disponibilizados por meio de chamada pública emergencial lançada pela FAPEMA, Fundação de Amparo à Pesquisa e ao Desenvolvimento Científico e Tecnológico do Maranhão, que custeou os dez protótipos produzidos na UFMA.

Outras universidades do país também participaram da pesquisa, como por exemplo, as federais do Pará, Santa Catarina e Goiás. A equipe de pesquisadores das universidades  desenvolveu um aparelho como esse que custa em média  de 2.000,00 a 2.500,00 reais.  A meta agora é conseguir investimentos para que os testes sejam feitos e assim seja desenvolvida a produção de cem unidades para hospitais e ambulâncias do Maranhão.

O diretor da AGEUFMA, Shigeaki Lima esclarece que o próximo passo é a realização dos testes in vitro. “A universidade tem trabalhado de varias formas nesse sentido, tanto através desses projetos, que seriam pesquisa aplicada, como a pesquisa mais pura. E a área médica está se empenhando nisso, a área da computação com as redes neurais, também se empenhando em criar modelos pra identificar o vírus, identificar suas populações e poder classificar.  A universidade tem sido bem ativa nesse sentido”, complementa.

 

Matéria exibida pelo JTVUFMA em 14 de junho de 2021