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XX Conferência de Folkcomunicação promoveu palestras sobre a comunicação nordestina e suas construções narrativas, na terça, 29; programação prossegue até amanhã, 1º de julho

publicado: 30/06/2021 17h49, última modificação: 30/06/2021 18h53

Na terça-feira, 29, foi realizada mais uma mesa-redonda da XX Conferência Brasileira de Folkcomunicação, debatendo o tema intitulado “Comunicação Nordestina: construções narrativas e interculturalidades”, em transmissão pelo Canal Institucional da UFMA no Youtube. Com programação até essa quinta, 1º de julho, o evento é promovido pela UFMA por meio do Grupo de Estudos e Pesquisas em Linguagens, Interação e Estratégias de Comunicação (Diversus) do Departamento de Comunicação Social, em parceria com a Rede de Estudos e Pesquisas em Folkcomunicação (Folkcom).

A mesa-redonda foi mediada pela professora Cristina Schmidt, da rede Folkcom, e contou com a participação dos palestrantes Jack Draper, da Universidade do Missouri, nos Estados Unidos; Durval Muniz de Albuquerque, da Universidade Federal do Rio Grande do Norte (UFRN) e da Universidade Federal de Pernambuco (UFPE); e Luitgarde Cavalcante, da Universidade Estadual do Rio de Janeiro (UERJ).

A primeira palestra foi apresentada pelo professor Jack Draper e abordou a saudade retratada no cinema brasileiro desde os anos 70 e as distorções da visão do Nordeste. Em seguida, Durval Muniz elucidou sobre a visão regionalista atrelada ao Nordeste e a existência da cultura nordestina como expressão legítima de um povo, e não produzida de forma midiática. Na sequência, a palestra de Luitgarde Cavalcante se baseou em nomes como o psiquiatra e filósofo Frantz Fanon para apresentar o viés antropológico da interculturalidade e os papéis sociais e históricos de cada elemento da regionalidade.

Após as palestras, os espectadores puderam fazer perguntas aos palestrantes, em que a mediadora Cristina Schmidt apontou a importância da narrativa abordada pela mesa. “Para a gente pensar uma comunicação nordestina, que não seja regionalista e que tenha de fato uma construção de narrativas interculturais, aquém das ideologias e do momento, a gente vai se apegar nessa teoria da folkcomunicação para olhar e construir uma comunicação nordestina baseada em uma comunicação dos não letrados”, concluiu.

Assista à mesa-redonda na íntegra pelo Canal Institucional da UFMA no Youtube:

Por: Andressa Algave

Produção: Marcos Paulo Albuquerque

Revisão: Jáder Cavalcante

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