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UTI do HU-UFMA fez sensibilização pelo Dia Mundial da Sepse

publicado: 21/09/2021 13h04, última modificação: 21/09/2021 21h39

A grande maioria das pessoas nunca ouviu falar em Sepse, enfermidade que, em nosso país, tem uma das mais altas taxas de mortalidade do mundo e é a maior causa de morte nas UTIs, segundo o Instituto Latino-Americano de Sepse (ILAS). Mas já devem ter escutado falar em infecção generalizada, como é comumente conhecida. E, para sensibilizar e conscientizar os profissionais, pacientes e familiares sobre a importância de prevenir a Sepse, a Unidade de Terapia Intensiva Adulto (UTIAD) do Hospital Universitário da UFMA (HU-UFMA/Ebserh/MEC) promoveu uma semana de atividades, de 13 a 17 de setembro, para marcar o dia de luta contra a Sepse.

O Dia Mundial da Sepse é comemorado oficialmente no dia 13, quando instituições e profissionais, em todo o mundo, se mobilizam para lembrar a causa. No HU-UFMA, as ações ocorreram durante uma semana e tiveram atividades como panfletagem com material informativo, dinâmicas, painel interativo e sepse movie (sensibilização sobre sinais, sintomas e tratamento).     

A enfermeira da UTI-Geral Jacqueline Dutra falou da importância da prevenção e que todos devem estar atentos aos pequenos sinais e também ao tempo. “É necessário fazer uma intervenção rápida para que os riscos sejam minimizados. Em um período curto, a Sepse pode matar, por isso a importância de saber como agir no tempo certo.”

A Sepse é um conjunto de manifestações graves em todo o organismo produzidas por uma infecção. É quando nosso corpo encontra uma infecção e gera uma resposta inflamatória, podendo levar a várias complicações. De acordo com dados do ILAS, no Brasil a mortalidade por Sepse é de 50% a 60%, e, a cada hora de atraso na administração de antibiótico, esse risco aumenta.

As infecções não são só adquiridas em ambientes hospitalares, portanto todo cuidado é importante, e você pode ajudar também com medidas simples como: lavar as mãos de forma rotineira e sobretudo ao chegar da rua e de visitas em hospitais, manter a vacinação em dia e não se medicar por conta própria, principalmente com antibióticos para o organismo não adquirir resistência.     

Publicado originalmente em 17/09/21, no site do HU-UFMA.

Por: Alexsandra Jácome/Unidade de Comunicação Social do Hospital Universitário da UFMA

Revisão: Jáder Cavalcante

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