Notícias
UFMA realiza plantio de mais de mil mudas de juçareira em nascente do Ecomuseu do Sítio do Físico, em alusão ao Dia Mundial da Água
No dia 22 de março é celebrado o Dia Mundial da Água e a Universidade Federal do Maranhão, por meio do Departamento de Oceanografia e Limnologia, realizou ontem mais uma ação do projeto Lagoa Nova, em parceria com o Ecomuseu Sítio do Físico e entidades parceiras, que plantaram mais de mil mudas de juçareiras na área de nascente da reserva do Ecomuseu.
O projeto Lagoa Nova tem como foco a proteção ambiental, a infraestrutura e o urbanismo na região. Entre as ações planejadas, estão identificar os pontos de poluição e desmatamentos ao redor do rio, incentivar o lazer, ações comunitárias na região, intensificar as fiscalizações perante o poder público e a comunidade, e monitorar a qualidade da água do rio.
O objetivo da ação de ontem foi promover o plantio de juçareiras, melhorando as condições de sustentabilidade na região, que fica às margens do Rio Bacanga, com a proposta de agregar ainda mais a valorização do turismo local junto com a proteção das nascentes dos rios e das áreas de manguezais.
Para o professor do Departamento de Oceanografia e Limnologia e pró-reitor de Assistência Estudantil da UFMA, Leonardo Soares, a experiência em participar do projeto é muito gratificante. “Esse é um projeto em rede, possui o envolvimento de várias instituições públicas e privadas, além da participação da comunidade. Estamos começando uma série de ações em prol da Bacia do Bacanga, nosso objetivo, é ampliar o engajamento de todos e garantir que a qualidade ambiental da bacia seja melhorada”, comentou.
O pró-reitor ainda comentou serão realizadas uma série de ações contínuas para conhecer com mais detalhes a Bacia do Bacanga. “Com relação à nascente, pretendemos mapear e avaliar o estado de conservação destes sistemas ambientais. Em seguida, com o apoio dos parceiros, vamos iniciar ações contínuas de recuperação ambiental e capacitação da comunidade. Também é possível desenvolver estratégias para o uso criativo e sustentável das comunidades locais, sempre com o viés do desenvolvimento sustentável”, acrescentou.
O também docente do Departamento de Oceanografia e Limnologia e assessor de Relações Interinstitucionais da UFMA, Arkley Marques Bandeira, mencionou a importância do projeto para a realizações de ações de ensino, pesquisa e extensão voltadas para a sustentabilidade e preservação. “Este é um projeto interinstitucional de longa duração em que a UFMA também tem como foco consolidar o conhecimento sobre a Bacia do Rio Bacanga, englobando toda uma rede de entidades para congregá-las e trazer o debate sobre sustentabilidade”, pontuou.
Na ocasião, o presidente do instituto Municipal da Paisagem Urbana, Walber Pereira, enfatizou a parceria estabelecida com a UFMA para a realização das ações. “Já temos essa parceria om a Universidade nessa nova gestão municipal e o Impur entrou com essa ajuda no plantio das mudas. Na sexta passada, dois funcionários foram trazidos para fazer a capina e escolhemos as mudas de juçareira por ser uma área alagada, casam muito bem, pois são plantas que gostam muito de água”, destacou.
O tenente Daniel Holanda do Batalhão de Polícia Ambiental comentou sobre a relevância do projeto ao trabalho já desempenhado pelos agentes: “Para nós é bastante importante, pois somos agentes fiscalizadores desta área, visando evitar o desmatamento e a recuperação desta região”.
Projeto Lagoa Nova
O projeto surgiu em fevereiro de 2021 pela UFMA com ação educacional e mutirão de limpeza na margem do Rio Bacanga, nas dependências da Sede Náutica da UFMA, reunindo 25 jovens entre 12 e 16 anos da Brigada Voluntária Ambiental (BVA) da Polícia Militar (PM-MA), sendo realizado em parceria com instituições públicas e entidades da sociedade civil organizada que busca a limpeza e o desenvolvimento sustentável da área do Lago da Barragem do Bacanga.
Também participaram da ação de segunda, 22, membros do Ecomuseu Sítio do Físico; da Secretaria de Estado do Meio Ambiente (Sema); da Secretaria Municipal de Meio Ambiente (Semmam); da Companhia de Desenvolvimento dos Vales do São Francisco e do Parnaíba (Codevasf); do Comitê de Limpeza Urbana e da Câmara Municipal de São Luís.
Por: Hugo Oliveira e Luciano Santos
Produção: Laís Gomes