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UFMA realiza plantio de mais de mil mudas de juçareira em nascente do Ecomuseu do Sítio do Físico, em alusão ao Dia Mundial da Água

publicado: 23/03/2021 19h25, última modificação: 23/03/2021 19h30
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No dia 22 de março é celebrado o Dia Mundial da Água e a Universidade Federal do Maranhão, por meio do Departamento de Oceanografia e Limnologia, realizou ontem mais uma ação do projeto Lagoa Nova, em parceria com o Ecomuseu Sítio do Físico e entidades parceiras, que plantaram mais de mil mudas de juçareiras na área de nascente da reserva do Ecomuseu.

O projeto Lagoa Nova tem como foco a proteção ambiental, a infraestrutura e o urbanismo na região. Entre as ações planejadas, estão identificar os pontos de poluição e desmatamentos ao redor do rio, incentivar o lazer, ações comunitárias na região, intensificar as fiscalizações perante o poder público e a comunidade, e monitorar a qualidade da água do rio.

O objetivo da ação de ontem foi promover o plantio de juçareiras, melhorando as condições de sustentabilidade na região, que fica às margens do Rio Bacanga, com a proposta de agregar ainda mais a valorização do turismo local junto com a proteção das nascentes dos rios e das áreas de manguezais.

Para o professor do Departamento de Oceanografia e Limnologia e pró-reitor de Assistência Estudantil da UFMA, Leonardo Soares, a experiência em participar do projeto é muito gratificante. “Esse é um projeto em rede, possui o envolvimento de várias instituições públicas e privadas, além da participação da comunidade. Estamos começando uma série de ações em prol da Bacia do Bacanga, nosso objetivo, é ampliar o engajamento de todos e garantir que a qualidade ambiental da bacia seja melhorada”, comentou.

O pró-reitor ainda comentou serão realizadas uma série de ações contínuas para conhecer com mais detalhes a Bacia do Bacanga. “Com relação à nascente, pretendemos mapear e avaliar o estado de conservação destes sistemas ambientais. Em seguida, com o apoio dos parceiros, vamos iniciar ações contínuas de recuperação ambiental e capacitação da comunidade. Também é possível desenvolver estratégias para o uso criativo e sustentável das comunidades locais, sempre com o viés do desenvolvimento sustentável”, acrescentou.

O também docente do Departamento de Oceanografia e Limnologia e assessor de Relações Interinstitucionais da UFMA, Arkley Marques Bandeira, mencionou a importância do projeto para a realizações de ações de ensino, pesquisa e extensão voltadas para a sustentabilidade e preservação. “Este é um projeto interinstitucional de longa duração em que a UFMA também tem como foco consolidar o conhecimento sobre a Bacia do Rio Bacanga, englobando toda uma rede de entidades para congregá-las e trazer o debate sobre sustentabilidade”, pontuou.

Na ocasião, o presidente do instituto Municipal da Paisagem Urbana, Walber Pereira, enfatizou a parceria estabelecida com a UFMA para a realização das ações. “Já temos essa parceria om a Universidade nessa nova gestão municipal e o Impur entrou com essa ajuda no plantio das mudas. Na sexta passada, dois funcionários foram trazidos para fazer a capina e escolhemos as mudas de juçareira por ser uma área alagada, casam muito bem, pois são plantas que gostam muito de água”, destacou.

O tenente Daniel Holanda do Batalhão de Polícia Ambiental comentou sobre a relevância do projeto ao trabalho já desempenhado pelos agentes: “Para nós é bastante importante, pois somos agentes fiscalizadores desta área, visando evitar o desmatamento e a recuperação desta região”.

Projeto Lagoa Nova

O projeto surgiu em fevereiro de 2021 pela UFMA com ação educacional e mutirão de limpeza na margem do Rio Bacanga, nas dependências da Sede Náutica da UFMA, reunindo 25 jovens entre 12 e 16 anos da Brigada Voluntária Ambiental (BVA) da Polícia Militar (PM-MA), sendo realizado em parceria com instituições públicas e entidades da sociedade civil organizada que busca a limpeza e o desenvolvimento sustentável da área do Lago da Barragem do Bacanga.

Também participaram da ação de segunda, 22, membros do Ecomuseu Sítio do Físico; da Secretaria de Estado do Meio Ambiente (Sema); da Secretaria Municipal de Meio Ambiente (Semmam); da Companhia de Desenvolvimento dos Vales do São Francisco e do Parnaíba (Codevasf); do Comitê de Limpeza Urbana e da Câmara Municipal de São Luís.

Por: Hugo Oliveira e Luciano Santos

Produção: Laís Gomes

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