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UFMA realiza georreferenciamento em áreas dos câmpus
Desde quando o reitor Natalino Salgado assumiu a gestão, em novembro de 2019, um dos seus compromissos foi o de atualizar e modernizar suas informações. Nesse processo, a Universidade precisou e ainda está precisando atualizar os dados dos bens imobiliários. Dessa forma, a UFMA realizou uma licitação para realizar um georreferenciamento nas áreas que a Universidade possui. Nessa terça-feira, 31, o reitor, acompanhado do pró-reitor de planejamento, gestão e transparência, Walber Lins Pontes, e do diretor de administração, Guilherme Frederico de Abreu, esteve reunido com a empresa vencedora do processo licitatório para alinhamento das demandas e dos serviços que serão executados.
“Estamos fazendo essa regularização para dar suporte ao crescimento da instituição, controlar melhor as novas obras, visto que, antes, tudo era feito de forma empírica. Então, fizemos uma licitação para realizar o georreferenciamento em todas as áreas da Universidade, seja na capital, seja nos câmpus do continente, logo todos os nossos espaços estão sendo referenciados para que possamos atualizar os dados nos sistemas da União. Com as informações que vamos obter, haverá maior clareza dos nossos espaços, das áreas que estão ocupadas, de áreas, inclusive, que possui algumas limitações por invasão, e, assim, buscarmos soluções para as diversas situações existentes. O georreferenciamento será fundamental para que tenhamos clareza das ações futuras da instituição, para a regularização, segurança e transparência das nossas áreas e dos nossos espaços”, explicou o pró-reitor Walber Pontes.
Segundo ele, todo esse processo do georreferenciamento teve início no começo da gestão do professor Natalino, ainda em dezembro de 2019, quando fomos identificar quais eram as áreas e reunir as documentações. “O georreferenciamento específico começou na metade de 2021, e nossa meta é que, até julho deste ano, apresentemos ao reitor o relatório final com toda a situação dos nossos espaços”, afirmou.
Em termos técnicos, o georreferenciamento, por ter a possibilidade, entre outras ações, de fazer curvas de nível, onde é possível identificar as depressões e as áreas de alagamento, facilita, também, no momento da elaboração de um projeto de obra. “A Universidade passa a ter maior segurança nas nossas áreas, visto que há algumas que possuem conflitos de demarcação, então passamos a ter certeza dessas áreas, bem como algumas que foram invadidas, como na própria Cidade Universitária, cujas áreas foram ocupadas há muitos anos e não temos exatamente a delimitação delas”, detalhou o pró-reitor.
Com esse trabalho, a UFMA terá conhecimento real desses fatores e buscar soluções perante os órgãos competentes, para a regularização definitiva. “A UFMA cumprirá com responsabilidade social, nesse processo, para saber como é que as áreas afetadas podem ser regularizadas, a fim de que essas famílias tenham segurança jurídica e confiança dos espaços ocupados. Toda essa questão já é uma outra etapa do processo, que, sem o georreferenciamento, não será possível realizar ações de políticas públicas articuladas com a esfera estadual, municipal e federal”, destacou.
Saiba +
O geoprocessamento são procedimentos para gerar informações georreferenciadas. O georreferenciamento é a identificação das coordenadas azimutais decorrentes da localização como resultado da utilização de coordenadas via GPS, e, com esses dados, é realizado o geoprocessamento para obter informações como curva de nível, área de depressão, pontos de limite, entre outras. O geoprocessamento é, portanto, o procedimento para tratar esses dados.
Segundo o site GeoSensori, o georreferenciamento é a definição da forma, dimensão e localização de um terreno em relação ao globo terrestre, usando métodos de levantamento topográfico para tal ação. Num estudo desse tipo, são encontradas várias informações acerca do terreno, mas algumas se destacam e são imprescindíveis em qualquer trabalho do gênero. São elas: limites da área, confrontações e coordenadas dos vértices definidores.
Todo projeto de georreferenciamento precisa mostrar com clareza, por exemplo, qual o terreno com o qual ele faz divisa, o tamanho (área e perímetro) e quais suas coordenadas no globo. Tudo isso serve para quem for analisar aquele local, sem necessidade de consultar quem produziu o projeto ou levantou aquela área.
Por: Sansão Hortegal
Revisão: Jáder Cavalcante