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UFMA realiza abertura do XXXVI SEMIC e XVI SEMITI
O auditório Central da Universidade Federal do Maranhão (UFMA) foi palco para a abertura do XXXVI Seminário de Iniciação Científica (Semic) e do XVI Seminário de Iniciação ao Desenvolvimento Tecnológico e de Inovação (Semiti). O evento foi realizado na manhã dessa segunda-feira, 2, com transmissão ao vivo pelo canal da Ageufma no Youtube para todos os Centros da instituição. A cerimônia de abertura contou com a participação de docentes, discentes, pesquisadores, pró-reitores, diretores de centro e representantes da Fapema. Na ocasião, ainda ocorreram a entrega do Prêmio Maria Ozanira da Silva e Silva e a palestra sobre Inteligência Artificial Generativa com o professor Anselmo Cardoso de Paiva.
O SEMIC e o SEMITI estão entre os eventos científicos mais importantes da instituição, abrangendo não só os pesquisadores e bolsistas que já ingressaram no ensino superior, como também os estudantes de ensino médio da rede pública que se interessam desde cedo por pesquisa científica, iniciando pela bolsa PIBIC. “A iniciação científica já começa nas escolas. Isso é muito importante para que eles aprendam o que é fazer ciência, se estimulem a continuar os seus estudos e ingressem na graduação. Nesses trabalhos, nós teremos a oportunidade, inclusive, de ver alguns produtos que já foram gerados em pesquisas aqui na universidade”, destacou a pró-reitora da Agência de Inovação, Empreendedorismo, Pesquisa, Pós-Graduação e Internacionalização (Ageufma), Flávia Nascimento.
Como uma tradição que já dura mais de três décadas, o evento é um dos principais meios para fomentar a divulgação científica. Para os discentes que se engajaram na pesquisa científica durante o ano todo, o SEMIC e SEMITI oferecem um espaço para que eles compartilhem os resultados de suas pesquisas e contribuições para as mais variadas áreas do conhecimento. Segundo o diretor de pesquisa da UFMA, Eduardo Bezerra, a cerimônia “é o momento de mostrar quanto os alunos se dedicam para desenvolver pesquisas direcionadas para o Maranhão e, às vezes, até para outros estados”, frisou.
Para Elias Julio, aluno do 5° período do curso de Ciências Biológicas da UFMA, que apresenta um trabalho sobre o uso de tecnologias digitais na aprendizagem da botânica, a ocasião é um momento único na sua jornada acadêmica. “Eu acho que é ótimo para poder enriquecer a questão da apresentação, porque, como são muitas pessoas que vão estar passando sempre nos banners, é bom para a gente até mesmo treinar e apresentar o trabalho que desenvolvemos no período de um ano”, afirmou o estudante.
A coordenadora dos programas de iniciação científica e tecnológica da UFMA, Lucilene Amorim Silva, ressaltou os benefícios que tal experiência propicia ao discente. “O aluno tem a oportunidade de ter vivências, de fazer pesquisa, de fazer inovação tecnológica. Então, a universidade abre as portas para esse aluno, tanto do ponto de vista acadêmico quanto de pesquisa”, afirmou.
O diretor científico da Fundação de Amparo à Pesquisa e ao Desenvolvimento Científico e Tecnológico do Maranhão (Fapema), Cristiano Capovilla, durante o discurso de abertura, reforçou a efetividade do programa em todo o país “A iniciação científica, para além de ser a simples divulgação, tem um caráter formativo muito poderoso, porque é uma abertura para o estudante entrar no mundo da ciência e tecnologia”, declarou Capovilla.
Homenagens como forma de incentivo à pesquisa
Com o objetivo de premiar os pesquisadores da UFMA que se destacaram pelas suas contribuições à ciência nas grandes áreas do conhecimento, o Prêmio Mérito Científico Professora Maria Ozanira da Silva e Silva foi entregue aos docentes que obtiveram a maior pontuação no edital do PIBIC ciclo 2023-2024. Além dos certificados, os professores receberam como premiação um auxílio financeiro para investir em suas pesquisas.
Nesta edição, foram contemplados, na categoria Ciências Tecnológicas, o professor Adenilson Oliveira dos Santos, do departamento de Engenharia de Alimentos; de Ciências Sociais, o professor César Augusto Castro, do Departamento de Biblioteconomia; de Ciências da Saúde, Antônio Augusto Moura da Silva, do Departamento de Saúde Pública; da área de Ciências Humanas, o professor Alexandre Guida Navarro, do Departamento de História; de Ciências Exatas, professora Cláudia Quintino da Rocha, do Departamento de Química; e o professor Anderson de Moura Zanine, de Ciências Agrárias e Ambientais.
A professora Maria Ozanira, que também fez a entrega do prêmio, falou sobre o sentimento de ter a designação da premiação com seu nome, além da importância que esse tipo de ação tem para a pesquisa dentro da Universidade. “Eu recebo como reconhecimento e fico muito feliz, inclusive, de, anualmente, estar aqui participando da entrega desse prêmio. Sem professor, sem professora, não há conhecimento. Inclusive, a gente sabe que as universidades públicas no Brasil são as principais fontes de construção do conhecimento”, expressou.
O reitor Fernando Carvalho reiterou o compromisso da Universidade com os pilares da vivência acadêmica. “É uma mostra com que a Universidade tem se preocupado no desenvolvimento de novos pesquisadores para o nosso país. Os nossos jovens que hoje estão desenvolvendo seus trabalhos na iniciação científica, na iniciação tecnológica, estão sendo preparados também para o mercado, que exige cada vez mais uma melhor qualificação”.
Durante toda a semana, ocorrerão as apresentações das pesquisas, orais e pôsteres em todos os centros da instituição, confira aqui.
As melhores pesquisas do SEMIC e SEMITI serão premiadas na cerimônia de encerramento, que será realizada na sexta-feira, 6, às 15h, no Auditório Central, Câmpus São Luís e transmitida ao vivo para todos os câmpus.
Por: Giovana Carvalho
Fotos: Geovanna Selma e Sarah Dantas
Revisão: Jáder Cavalcante