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UFMA promoverá III Jornada de Ensino, Pesquisa e Extensão em Artes Visuais
Entre os dias 15 e 17 de abril, o Departamento de Artes Visuais da Universidade Federal do Maranhão (UFMA) realizará a III Jornada de Ensino, Pesquisa e Extensão em Artes Visuais, que, nessa edição, traz a temática “Pensar-sentir: diálogos com as artes indígenas”, reunindo os projetos desenvolvidos no curso. O evento ocorrerá no Departamento de Assuntos Culturais, no Palacete Gentil Braga, Centro.
A Jornada foi pensada visando atender às necessidades dos alunos do curso de vivenciar as experiências do Tripé Universitário recomendáveis no Plano Institucional da UFMA: a pesquisa, o ensino e a extensão. Segundo Larissa Lacerda Menendez, uma das coordenadoras do evento, a ideia do tema a ser desenvolvido este ano surgiu em decorrência de uma significativa leitura decolonial.
“No texto da autora Zulma Palermo, uma pensadora decolonial, ela cita a ideia de que, em culturas de origem afro-caribenha, há uma relação indissociável entre pensar e sentir. Nessas culturas, a dimensão da sensibilidade é tão importante quanto a da racionalidade”, explicou.
A programação inclui a apresentação de projetos desenvolvidos no curso, como pesquisas do Programa Institucional de Bolsas de Iniciação Científica (PIBIC), trabalhos do Programa Institucional de Bolsas de Iniciação à Docência (PIBID), Trabalhos de Conclusão de Curso e ações de extensão universitária, que são o pilar central para desenvolvimento da pesquisa científica dentro da Universidade.
Agregando à atividade, o evento contará com mesa de debate e a exposição “Pensar-sentir: diálogos com as artes indígenas", com curadoria realizada pelo Grupo de Estudos e Laboratório em Memória, Arte e Etnicidade. Sob a coordenação de Larissa Menendez, a mostra é resultado de pesquisas conduzidas por discentes e docentes do grupo, em parceria com o Centro de Pesquisa em História Natural e Arqueologia do Maranhão.
A exposição busca promover o diálogo entre as artes visuais e a cultura indígena, destacando a riqueza da produção artística desses povos e sua contribuição para o patrimônio cultural brasileiro. O tema reforça o compromisso do meio acadêmico com a valorização do conhecimento indígena e a visibilidade da cultura dos povos ancestrais.
“O conhecimento é um excelente caminho para o combate ao preconceito. Muitas visões sobre os povos originários provêm de informações deturpadas ou limitadas sobre suas vidas e sua história. Ao observar a arte produzida pelos povos indígenas, certamente, muitas pessoas vão se surpreender, pois desconhecem a dimensão da complexidade cultural dessas populações”, pontuou Larissa Lacerda.
Aberta a estudantes do curso de Artes Visuais e ao público em geral, a Jornada oferece uma oportunidade única de contato com as pesquisas e produções artísticas desenvolvidas pelos discentes em reconhecimento à importância das expressões artísticas dos povos indígenas.
Acesse a programação completa aqui.
Por: Giovanna Carvalho
Revisão: Jáder Cavalcante