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UFMA inicia mapeamento das necessidades de mulheres e homens com filhos na instituição
Lutas que ninguém vê, demandas diárias e toda uma vida que precisa seguir. Para além do romantismo enraizado na sociedade, ter uma criança sob a sua responsabilidade é desafiador. Para entender as necessidades de gestantes, lactantes, mães e pais da Universidade Federal do Maranhão (UFMA), a Diretoria de Diversidade, Inclusão e Ação Afirmativa (DIDAAF), em parceria com a Pró-reitoria de Assistência Estudantil (Proaes), está realizando uma pesquisa de mapeamento das principais necessidades dessa parcela da comunidade acadêmica, que vai nortear ações e programas que atendam às demandas desse público.
A chefe da Divisão de Gênero e Diversidade, da DIDAAF, Gisa Carvalho, explica que a percepção de que a UFMA precisa construir uma política institucional voltada para as pessoas com crianças nasce da observação e da sua própria experiência.
“Eu, como mulher, mãe, voltando para a Universidade depois de ter filho, a partir das conversas com outras colegas, com professoras, com estudantes, com técnicas, a gente sabe que não é fácil trabalhar, estudar com criança e muitas vezes precisando levar essas crianças pra Universidade. Então, dessa percepção de que a UFMA precisava construir uma política institucional voltada para as mulheres, mães, e pais também, que, às vezes, precisam trazer suas crianças, é que a DIDAAF, a diretoria de diversidade de ações afirmativas, junto com a Proaes, elaborou essa pesquisa para fazer esse levantamento. Saber quem são, onde estão e quais são as principais necessidades das mulheres mães na UFMA”, destacou Gisa.
Para conhecer melhor esse público, a Diretoria de Diversidade, Inclusão e Ação Afirmativa lançou um formulário, onde a comunidade acadêmica deverá responder a questões como o papel desempenhado na UFMA; a qual unidade está vinculada (o); a idade das crianças; se são crianças típicas ou atípicas e quais são as principais necessidades. Segundo Gisa Carvalho, “são questões para a gente tentar realmente ter esse mapeamento e chegar ao nosso objetivo, que é a construção de políticas de acolhimento para mães e pais que precisam, eventualmente, trazer suas crianças para o espaço da UFMA, para conseguir realizar suas atividades, seja como estudantes, seja como servidoras e servidores”.
Docentes, discentes, técnicas(os) administrativos podem responder ao formulário por meio do Sigaa e do Sigrh. Terceirizadas(os) podem participar da pesquisa, clicando aqui. O acesso deve ser feito com o e-mail institucional.
A chefe da Divisão de Gênero e Diversidade enfatiza ainda a preocupação da gestão em implementar políticas que promovam a igualdade e a inclusão no ambiente universitário. “A gente precisa encontrar o máximo possível das pessoas interessadas, para que elas respondam e possam dar esses dados, para a gente poder trabalhar as políticas institucionais”, finaliza Gisa Carvalho.
Por: Ingrid Trindade
Revisão: Jáder Cavalcante