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UFMA está entre as cinco melhores do Nordeste e a 25ª entre as universidades brasileiras em ranking britânico

publicado: 23/03/2021 12h00, última modificação: 24/03/2021 21h36

O protagonismo da Universidade Federal do Maranhão vem ganhando cada vez mais destaque nos processos de ranqueamentos de avaliação universitária nacional e internacionalmente. Na última avaliação do Ranking Universitário da Folha, um dos indicadores mais expressivos de avalição nacional, a UFMA ocupou a posição 51 entre as 197 universidades públicas e privadas do país. Agora, o Times Higher Education (THE), um dos principais rankings universitários do mundo, incluiu a instituição entre as melhores universidades das economias emergentes.

A conceituada consultoria britânica avaliou 606 universidades de 48 países classificados como “emergentes avançados”, “emergentes secundários” ou “fronteira”. A UFMA foi uma das 52 universidades brasileiras classificadas, conquistando a faixa entre 401 e 500 no ranking geral e a 25ª posição entre as instituições brasileiras.

“A UFMA já vem se destacando em um ranking de grande peso no Brasil – o Ranking Universitário da Folha – como a melhor instituição do estado. Na avaliação da Times Higher Education, eu considero o nosso resultado ainda mais expressivo, afinal de contas, a UFMA alcançou o mesmo patamar de universidades consideradas de primeira linha no Brasil, como a Universidade Federal de Pernambuco, a Federal do Ceará, a Federal do Paraná, classificadas na mesma faixa de pontuação no ranking britânico”, declarou o procurador Institucional, Romildo Sampaio.

O levantamento das universidades das economias emergentes é elaborado com base em 13 indicadores de desempenho com ênfase em cinco categorias: ensino, inovação, internacionalização, investimento em pesquisa e a qualidade da produção científica. Esses mesmos indicadores são utilizados pela THE em suas avaliações mundiais, mas foram adaptados para refletir características e prioridades dos países em desenvolvimento.

Com base nesses indicadores, o ranking colocou as universidades chinesas no topo da lista, lideradas pela Universidade de Tsinghua (1º lugar), Universidade de Pequim (2º) e Universidade de Zhejiang (3º) e a Universidade de São Paulo (USP) ocupando o 13º lugar geral. Numa perspectiva regional, o ranqueamento mostrou que a UFMA está entre as cinco melhores do Nordeste.

“Acredito que o destaque da UFMA no ranking britânico é resultado de um conjunto de ações que vem sendo desenvolvidas ao longo dos anos. Então, espero que esse ciclo virtuoso continue e que essas ações e políticas dedicadas às categorias e indicadores que o ranking aborda sejam mantidas e até aprimoradas, algo que a gestão já vem fazendo. Buscar a melhoria contínua da qualidade do ensino, uma maior inovação, internacionalização, uma produção científica mais consistente e de maior qualidade acaba refletindo positivamente e, de certa forma, explica como a Universidade tem tido relevância entre as mais de 600 universidades avaliadas”, analisou Romildo.

O reitor Natalino Salgado destacou que a posição alcançada pela instituição no ranking é uma conquista de toda a comunidade acadêmica. "Hoje, é ainda maior o esforço da comunidade acadêmica para desenvolver suas pesquisas, projetos de extensão, formar profissionais qualificados para a sociedade e garantir o funcionamento normal da Universidade. Nestes tempos de pandemia, tivemos que reinventar os processos administrativos para deixar nossas atividades acadêmicas mais dinâmicas", assegurou Natalino Salgado.

No caso da UFMA, a pandemia impôs desafios, como sistematizar as aulas e pesquisas, tornando-as híbridas e/ou remotas, além de lidar com a restrição de recursos, uma vez que a pandemia afetou gravemente a arrecadação e tem afetado o orçamento do ensino superior público. Nos últimos anos, as instituições do País já vinham sofrendo com restrições de verba para pesquisa e custeio.

Para o procurador Institucional da UFMA, conquistar uma boa colocação em rankings como o do Times Higher Education, que dá grande visibilidade às universidades diante do mercado nacional e internacional no âmbito do trabalho, das pesquisas científicas e de atração às fontes de financiamento, é excelente.

“Rankings como esse são levados em consideração e são consultados pela população em geral, pelas empresas e pelos empregadores. A médio e longo prazo, fazer parte desses rankings em posição de destaque acaba dando visibilidade em relação as suas concorrentes e, de certa forma, significa atrair recursos e talentos, seja para pesquisa ou como aluno. No caso da UFMA, demonstra cabalmente toda essa evolução que ela vem experimentando ao longo dos anos, até porque as categorias avaliadas são categorias que apontam uma qualidade institucional”, finalizou Romildo Sampaio.

Revisão: Jáder Cavalcante

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