UFMA Balsas realiza 1ª Feira de Economia Circular e promove práticas sustentáveis com a comunidade

Com foco na conscientização ambiental e no consumo responsável, discentes do curso de Engenharia Civil e Engenharia Ambiental e Sanitária do Câmpus Balsas da Universidade Federal do Maranhão (UFMA) realizaram, na última terça-feira, 1º, a 1ª Feira de Economia Circular do curso. A iniciativa, fruto da disciplina de Economia Ambiental, ministrada pelo professora Ana Paula Vaz, transformou os corredores do câmpus em um espaço de trocas solidárias, criatividade e sustentabilidade.

“A ideia surgiu durante as aulas da disciplina Economia Ambiental, ministrada pela professora Ana Paula Vaz, quando estávamos discutindo o tópico de Economia Circular. A proposta partiu dela e foi abraçada pelos discentes da turma, que se mobilizaram para colocar o projeto em prática ainda neste período letivo”, explicou David Almeida Sousa, discente de Engenharia Civil, que participou da organização do evento. 

Em um cenário onde o descarte e o consumo desenfreado são preocupações crescentes da sociedade, a Economia Circular, como modelo econômico, busca reduzir o desperdício e prolongar o uso dos recursos naturais, promovendo o reaproveitamento de materiais e produtos. A longo prazo, isso contribui diretamente para a redução da geração de resíduos e a minimização dos impactos ambientais causados pelo consumo excessivo.

Tendo isso em perspectiva, procurou-se estimular a troca de objetos sem o uso de dinheiro. A negociação entre os participantes, que levavam itens que não usavam mais, mas que ainda tinham utilidade, para trocar por algo de seu interesse, incentivou práticas sustentáveis, que podem ser incorporadas no dia a dia, começando com pequenas atitudes.

A Feira contou com uma participação significativa da comunidade acadêmica, especialmente dos estudantes da disciplina, além de outros alunos e servidores do câmpus.

“A ação contribui diretamente para a mudança de hábitos de consumo, pois estimula a reflexão sobre o valor das coisas, o desperdício e o consumo exagerado. Muitas vezes, acumulamos objetos que não usamos mais, enquanto outras pessoas poderiam dar a eles um novo propósito. Foi mostrado que é possível praticar o consumo consciente de forma simples, acessível e colaborativa”, destacou David.

Ele também ressaltou o impacto social e educativo da iniciativa. “Acreditamos que o evento provocou reflexões importantes nos participantes sobre sustentabilidade, solidariedade e responsabilidade socioambiental, além de demonstrar como ações locais podem gerar impactos positivos no cotidiano e no meio em que vivemos”.

Além dos benefícios ambientais, a economia circular também incentiva a inovação, a responsabilidade social e o consumo consciente. Quando inserida em contextos educacionais, como em universidades e escolas, ela se torna ainda mais poderosa. Ações como essas ajudam a levar esses conceitos para a prática, estimulando nos estudantes uma consciência crítica sobre a importância da solidariedade e da sustentabilidade cotidiana. 

Por: Giovanna Carvalho

Fotos: Repórter no Câmpus - Balsas

Revisão: Jáder Cavalcante