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UFMA assina ordem de serviço para reforma e ampliação do Biotério Central
A Universidade Federal do Maranhão (UFMA) assinou, na manhã desta terça-feira, 16, na Cidade Universitária, uma ordem de serviço para a reforma e ampliação do Biotério Central. A iniciativa conta com recursos da Financiadora de Estudos e Projetos (Finep), obtidos por meio de edital. O principal objetivo da reforma é adequar o Biotério às novas normativas de biossegurança, além de criar matrizes para pesquisas futuras. As obras estão previstas para iniciar no segundo semestre deste ano.
A reestruturação do biotério visa não apenas modernizar suas instalações, mas também ampliar, significativamente, sua capacidade de produção. Atualmente, o biotério tem a capacidade de produzir cerca de trezentos animais por mês. Com a nova estrutura, esse número poderá aumentar para entre oitocentos e mil animais mensais, atendendo a uma demanda crescente por serviços no biotério.
Além da expansão da capacidade de produção, a reforma incluirá a instalação de laboratórios equipados com novos aparelhos, permitindo a realização de uma variedade ainda maior de atividades científicas.
O reitor da UFMA, Fernando Carvalho, destaca que a reforma e ampliação do biotério proporcionarão melhores condições para o trabalho com os animais. “É uma grande reforma que vai ser realizada, melhorando as condições, não só físicas, mas também as condições de equipamentos do biotério, isso feito por meio de um projeto do CTINFRA, da Finep, que nós estamos iniciando agora, com a previsão de quatro meses para encerrar as obras e dar condições para os programas de pós-graduação, para a própria graduação, e estágios. Uma gama de ações podem ser realizadas com essa nova estrutura do biotério”, pontua.
O Biotério Central da UFMA atende a mais de dez programas de pós-graduação em torno da Instituição, que fornece animais para mais de sessentas pesquisadores de vários centros acadêmicos, atendendo a mais de cem projetos de pesquisa, em que, em média, duzentos alunos de graduação, e cem alunos de pós-graduação são beneficiados e atendidos de forma direta, com a produção animal e oferta de animais para a pesquisa que é propiciada pelo Biotério.
O professor da UFMA e diretor do Biotério Central, Rafael Carvalho, enfatiza que a nova reforma do biotério será ampliada com foco no bem-estar dos animais utilizados nas pesquisas científicas. “Hoje temos uma capacidade média de produção de animais de quatrocentos animais por mês, a partir da reforma, a gente começa a dobrar essa capacidade e até triplicar, dependendo da demanda. Além disso, a gente está equipando o biotério com equipamentos de ponta, que vai nos colocar, em termos de funcionalidade, entre os melhores do Nordeste. Amplia o campo de estágio, de pesquisa, tanto na graduação como na pós-graduação. Além disso, possibilita e aumenta, de fato, uma das coisas que a gente prioriza muito quem utiliza animal em pesquisa, que é o bem-estar animal. Teremos um espaço melhor para que os experimentos ocorram, o que, consequentemente, vai melhorar também o bem-estar animal”, ressalta.
O biotério desempenha um papel fundamental em diversas pesquisas na UFMA. Com a reforma e ampliação, será possível otimizar o crescente número de pesquisas com animais, especialmente nas áreas de tecnologia para a qualidade de vida, que contemplam o setor da saúde, e nas tecnologias habilitadoras, no setor de biotecnologia.
Por: Camilla Fernanda e Sarah Dantas
Fotos: Sarah Dantas
Revisão: Jáder Cavalcante