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Setembro Verde na UFMA: palestra discute inclusão e práticas anticapacitistas
Em alusão ao Setembro Verde, mês de luta pela inclusão da pessoa com deficiência, a Universidade Federal do Maranhão (UFMA), promove, na próxima segunda-feira, 22, a partir das 10h, na Biblioteca Central, uma palestra especial aberta a toda a comunidade acadêmica. A atividade integra o calendário oficial do Sistema Integrado de Bibliotecas (SIBi) e será realizada em parceria com o projeto Atitudes Acessíveis, da Secretaria de Estado dos Direitos Humanos e Participação Popular (Sedihpop).
A convidada para conduzir a palestra é a Secretária dos Direitos da Pessoa com Deficiência do Estado do Maranhão, Beatriz Carvalho, que discutirá o tema “Combate ao capacitismo como forma de inclusão”. A proposta é proporcionar um espaço de reflexão crítica e diálogo sobre a importância de desconstruir comportamentos que desvalorizam ou discriminam pessoas com deficiência.
De acordo com a organizadora responsável pelo evento, Joseane Lemos, a ação contribuirá para a formação de uma universidade anticapacitista. “Além de enfatizar que a inclusão não é apenas uma obrigação legal, mas um compromisso de todos os cidadãos para assegurar que todas as pessoas tenham a oportunidade de participar plenamente da vida social, cultural, educacional e profissional”, pontua.
A iniciativa ocorre em conjunto com a Sedihpop, que expande o projeto Atitudes Acessíveis, que tem como objetivo sensibilizar a população e fomentar práticas que garantam acessibilidade nos diferentes espaços sociais, combatendo preconceitos enraizados e incentivando políticas públicas de inclusão. Os esforços somados aos da UFMA contribuem para debates e ações que valorizem a diversidade. “A formação sobre os direitos da pessoa com deficiência é uma iniciativa voltada para a inclusão social e cidadania, com o objetivo de sanar obstáculos, preconceitos e discriminação, além de assegurar o exercício pleno e igualitário dos direitos humanos e fundamentais para a pessoa com deficiência. Assim, palestras, seminários e campanhas fomentam uma cultura de respeito e convivência por meio de atitudes acessíveis”, explica Joseane.
Mais do que um evento acadêmico, a atividade representa uma oportunidade para que a comunidade se engaje na luta contra o capacitismo, fortalecendo o respeito e a acessibilidade dentro e fora da universidade.
Por: Giovanna Carvalho e Geovanna Selma