Sentimentos de gratidão e dever cumprido marcam colação de grau do Centro de Ciências de Chapadinha

“É uma felicidade muito grande. Não tem como descrever. É uma felicidade e uma realização.” Foi com essas palavras que a formanda Kamylla Fernandes Melo conseguiu expressar seu sentimento minutos antes de receber o grau de bacharel em Engenharia Agrícola. A noite dessa quarta-feira, 27, foi de grande emoção para 21 discentes, dos cursos de Ciências Biológicas e Engenharia Agrícola, do Centro de Ciências de Chapadinha, que colaram grau em uma solenidade marcada por forte emoção e sentimentos de gratidão e dever cumprido.

Durante toda a solenidade, muitos discursos citaram a importância da família durante o processo de formação e também na colação. As palavras do irmão da Kamylla, citada acima, pode ilustrar essas citações. “É uma emoção muito grande. Não foi fácil, foram 5 anos com aquela dificuldade e chegando ao fim desse ciclo e olhando a minha caçula se formando, não tem preço.”, falou emocionado Rodrigo Fernandes de Melo.

Em um discurso comovente, o paraninfo oficial, o professor Khalil de Menezes Rodrigues , destacou o comprometimento dos docentes com a formação dos alunos, a importância da família, biológica ou não, até o momento da colação de grau, e a gratidão como um sentimento que deve prevalecer ao longo da jornada de cada formando. E em uma quebra de protocolo, o Khalil ainda convidou formando a abraçarem seus familiares e agradecer o apoio e amor durante todo o processo.

“Não vamos discursar para 21 formandos, de maneira alguma, vamos discursar para 21 famílias, pois essa conquista é de todos vocês. A palavra de hoje é Gratidão. Aí colocamos num tal de Google que disse que a palavra gratidão é derivada do latim 'gratus', que pode ser traduzido como agradecido, que tem o mesmo sentido das palavras graça, bênção e dádiva. Sendo assim, gratidão significa o reconhecimento das coisas boas que existem na vida.”, pontuou o paraninfo.

Presidindo a cerimônia, o vice-reitor, Marcos Fábio Belo Matos, iniciou seu discurso também citando a colação de grau como uma celebração familiar. “As palavras de vocês (os discursos do paraninfo e da oradora) me fizeram pensar numa coisa que às vezes a gente não pensa: formatura é festa de família. Quando o professor pediu aos pais que se levantassem, aí a gente percebeu a dimensão. [...] Claro que os pais sabem que a vida é dos filhos, mas a vitória é deles também.”, disse o vice-reitor.

Segundo o professor Marcos Bomfim, diretor do Centro de Ciências de Chapadinha, a Universidade empenha seus esforços de estrutura e recursos humanos para entregar bons profissionais para o mercado, então, no momento da colação de grau, o sentimento é de dever cumprido. “O momento é reconfortante, uma sensação de dever cumprido. A gente passou de quatro a cinco anos com esses alunos, qualificando-os para o mercado de trabalho, a gente tem certeza que o trabalho foi bem feito, os alunos estão preparados. A gente espera que todo esse trabalho que foi feito surta efeito em uma atividade próspera no mercado de trabalho.” avaliou Bomfim. 

Formatura também é sinônimo de planos. Para Fabrícia Maria Sousa de Lima, formanda do Curso de Ciências Biológicas, a carreira na docência é certa. “Meus planos é continuar estudando, eu gosto, amo estudar. É não parar, sempre buscar conhecimento, sempre buscar a melhor forma de trabalhar nessa área que eu escolhi, que é a docência. 

Por: Ingrid Trindade

Fotos: Ingrid Trindade

Revisão: Jáder Cavalcante