Notícias

Rádio Ciência Entrevista aborda produção científica maranhense

publicado: 07/06/2024 09h12, última modificação: 07/06/2024 10h02
Novo quadro de entrevistas da Universidade FM explora o fazer científico no interior do estado
Rádio Ciência Entrevista aborda produção científica maranhense

A Universidade FM deu início a mais um produto jornalístico: o Rádio Ciência Entrevista. Trata-se de um quadro um quadro de entrevistas que proporciona uma nova visão a um dos programas mais tradicionais da emissora da Universidade Federal do Maranhão, o Rádio Ciência, que está no ar desde 1996, exaltando a ciência produzida no Maranhão: o Rádio Ciência, que é bom lembrar, continua no ar.

Diferente do original, cuja veiculação é diária na programação, o Rádio Ciência Entrevista é semanal, sempre com uma abordagem mais aprofundada das questões científicas no Maranhão, também ouvindo os cientistas do interior do estado.

Conta com apresentação intercalada entre a jornalista e professora do Departamento de Comunicação Social da UFMA, diretora da Universidade FM, Josie Bastos, e o repórter Borges Júnior, que integra a equipe 106 há quase duas décadas.

Há quase um mês no ar, o quadro já entrevistou diversos cientistas atuantes no Maranhão.

A primeira edição contou com o professor do Departamento de Morfologia da Universidade Federal do Maranhão, Rui Miguel Oliveira, que desenvolve o estudo intitulado “Envolvimento do HPV na Doença Arterial Coronariana em Mulheres Climatéricas: atenção à saúde no Maranhão”.

Confira a entrevista completa aqui.

Já a segunda tratou das possíveis mudanças e impactos ambientais no mar maranhense, com o doutor em Geociências, coordenador do Laboratório de Estudos em Oceanografia Geológica da UFMA, professor Leonardo Gonçalves de Lima. Ele coordena a pesquisa: “Oceanografia e Mudanças Globais: um panorama sustentável para ampliação portuária junto à Baía de São José – Maranhão – Brasil”.

Confira a entrevista completa aqui. 

Ainda na abordagem ambiental, o Rádio Ciência Entrevista teve na terceira edição a presença da oceanógrafa e doutora em meteorologia, professora Cláudia Klose Parise. Ela falou sobre mudanças climáticas, inclusive sobre as mais recentes catástrofes no Brasil, como a que se abateu sobre o Rio Grande do Sul.

A professora Cláudia informou sobre algumas das questões climáticas que geraram as fortes chuvas. De acordo com ela, as mudanças no clima exacerbam fenômenos que já acontecem, como é o caso das enchentes.

Outro tema abordado foi a questão das cidades esponjas, que integram a gestão da água urbana nas políticas de planejamento urbano. Segundo a oceanógrafa, elas são uma alternativa viável, principalmente para as regiões de planície, no processo de adequar esses locais aos impactos climáticos.

Confira a entrevista completa aqui. 

“Entrevistas como essa, tiram o pesquisador da zona de conforto, nos faz trabalhar as informações de maneira que possam chegar à comunidade de maneira, menos complicada, contribuindo para o entendimento do papel do pesquisador, trabalhando com os setores público e privado, para a resolução dos impactos que as mudanças climáticas já estão trazendo para as nossas comunidades”, disse Claúdia Klose Parise.

INTERIORIZAÇÃO

E no eixo de destaque da produção científica proveniente do interior do estado, o espaço foi ocupado pelo coordenador do curso de Zootecnia do Centro de Ciências de Chapadinha, a 245 quilômetros de São Luís, o professor Ivo Guilherme de Araújo.

Ele é responsável pela pesquisa: “Uso da Odontoplastia Veterinária na Promoção de Performance e Bem Estar Animal”.

No episódio, o docente falou sobre o estudo, e a necessidade de desenvolvimento desse trabalho com os animais, no caso, os equinos, especificamente como a odontoplastia auxilia na saúde animal, melhorando a nutrição e a mastigação.

O cavalo tem uma dentição que não para de crescer ao longo da vida, ocasionando vários problemas e complicações sérias ao animal.

“O start foi em uma situação, em um outro problema. O cavalo não conseguia recuperar (a dentição), e também não estava se recuperando de outros problemas, um deles, locomotor. Tinha problemas também de imunidade, e não tinha condição de mastigar adequadamente. Então, precisei fazer uma intervenção”, explicou o professor Ivo Guilherme.

Um detalhe importante nesse processo é a antecipação aos problemas animais, evitando que o indivíduo sofra ainda mais. “A gente quer ser mais preciso para indicar o momento exato do procedimento, para fazer a intervenção no momento em que ele precisa, sem esperar que demonstre sinais que está com algum problema no dente, ou na dentição”, disse.

“É tão bom a gente, aqui, na Rádio, poder entregar isso para a população de forma acessível, informações tão importantes. Aqui, na Universidade Federal do Maranhão, nós temos um corpo de pesquisadores que entendem muito do assunto, e estamos buscando, por meio da divulgação científica, atrelar e aproximar isso da comunidade”, disse Josie Bastos.

O Rádio Ciência Entrevista vai ao ar sempre às quintas-feiras, às 9h.

Por: Rádio Universidade

 

registrado em: