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DIA DAS MULHERES #3

Projeto Sarminina Cientistas insere mulheres do ensino superior e médio às ciências exatas e tecnológicas

publicado: 10/03/2022 08h10, última modificação: 10/03/2022 08h38

No mês de celebração da mulher, a UFMA relembra projetos de mulheres que exploram a ciência com maestria. É o caso do Sarminina Cientistas, composto por professoras e alunas das áreas de ciências exatas da UFMA, que tem por objetivo a inserção de mulheres e meninas do ensino superior e médio na área da contribuição científica de diversas vertentes das ciências exatas e tecnológicas: da engenharia até a computação.

A iniciativa surgiu em 2018 e até hoje acumula conquistas importantes: já apresentou propostas de introdução científica para mais de 400 alunas do ensino médio, disponibilizou visitas técnicas a indústrias para alunas do ensino superior e participou do projeto Conectando Vivências com a empresa Vale, que produziu minicursos para 200 participantes. Em 2021, o projeto foi aprovado na chamada pública para o STEM Education Hub, iniciativa de ensino apoiada pela universidade King's College London em Londres, Inglaterra, para apoio a medidas de inclusão de meninas nas áreas de ciências, tecnologia, engenharia e matemática.

A coordenadora do Sarminina Cientistas e professora do Departamento de Tecnologia Química da UFMA, Kátia De La Salles, contou que, apesar da pandemia da covid-19, o projeto se adaptou para continuar realizando atividades. “A adesão foi um pouco mais baixa, em comparação com as ações que ocorreram antes na pandemia, fator relacionado diretamente com a falta de acesso à internet e a dispositivos móveis ou computadores. Mesmo assim, alcançamos aproximadamente 100 meninas do ensino médio e um público ainda maior do ensino superior, com as ações via Google Meet. Conseguimos até mulheres de outras cidades”, explicou.

Em depoimento ao evento “O CNPq na inserção e permanência de jovens e meninas nas Ciências”, realizado em 11 de fevereiro, data que comemora o Dia Internacional das Mulheres e Meninas na Ciência, a participante Claudiny Priscila, aluna do curso Ciência da Computação na UFMA e uma das bolsistas da iniciativa Sarminina Cientistas, contou que o projeto foi crucial para interagir com outras mulheres cientistas e entender a representatividade de ocupar espaços.

 

O curso de computação e muitos outros da área de exatas são dominados por homens, e isso pode causar alguma aflição de mulheres para se inscrever e entrar nessas áreas. O projeto quebrou o paradigma e mostra que mulheres também podem fazer o que quiserem na área de exatas para diminuir a desigualdade”, realçou a estudante.

Para saber mais sobre o projeto, acesse a conta no Instagram @sarmininacientistas.

 

Por: Andressa Algave

Produção: Laís Costa

Revisão: Jáder Cavalcante

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