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Projeto de Pesquisa e Extensão “Meninas Oyá” será lançado nesse sábado, 12

publicado: 11/04/2025 14h40, última modificação: 11/04/2025 15h33
Projeto de Pesquisa e Extensão “Meninas Oyá” será lançado neste sábado, 12

Neste sábado, 12, ocorre o lançamento oficial do Projeto de Pesquisa e Extensão "Meninas Oyá: Tecendo Redes de Empoderamento e Resistências de Meninas e Mulheres nas Ciências Exatas, Engenharias e Computação", no Sesi Casarão. O projeto, que é financiado pelo Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq), é desenvolvido em âmbito nacional e envolve quatros estados brasileiros: Maranhão, Bahia, São Paulo e Rio Grande do Sul.

O projeto conta com a coordenação geral de Carolina Aranha, da Universidade Federal do Maranhão (UFMA), além de coordenações regionais das docentes: Regina Célia de Sousa, da UFMA; Isabelle Priscila Carneiro de Lima, do Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia da Bahia (IFBA); Graciela Watanabi, da Universidade Federal do ABC (UFABC); e, Inés Prieto Schmidt Sauerwein, da Universidade Federal de Santa Maria (UFSM).

 

Conhecendo as “Meninas Oyá”

Carolina Aranha explica como surgiu o projeto: “O projeto surgiu com a união de sete professores da UFMA, seis do continente, mais especificamente, de Bacabal, e uma de São Luís, do Departamento de Física, a professora Regina Célia de Sousa, que coordenou o projeto por três anos, de 2017 a 2019, e o desenvolvia juntamente com toda a equipe do Laboratório de Ensino de Ciências - LEC do CCBa, com parceria com o PET de Ciências Naturais e o PET Saberes e Conexões, do NEA Mearim, UAEFAMA, com participação ativa de discentes da graduação, em sua maioria do curso de Educação do Campo, todos de Bacabal”.

O nome do Projeto tem inspiração na música "Meninas Oyá", de autoria de Camila Reis Brito e Débora Carolina de Sousa Melo. A coordenadora geral, Carolina Aranha, aponta o objetivo da iniciativa. “O projeto tem por objetivo geral constituir uma Rede de Apoio, Acolhimento e Empoderamento (RAAE), com abordagem multidisciplinar, que forneça suporte ao acesso ao Ensino Superior, permanência e ascensão de meninas e mulheres nas áreas de Ciências Exatas, Engenharias e Computação, em especial, daquelas oriundas de comunidades periféricas e/ou em situação de vulnerabilidade, envolvendo as regiões Nordeste, Sudeste e Sul do país", enumerou Carolina Aranha.

O projeto tem três anos de duração. Neste ano, conta com trezentas estudantes e seis professoras bolsistas da educação básica no Maranhão, vinte estudantes e três professoras da educação básica na Bahia, duas bolsistas da pós-graduação, e uma bolsista de pós-doutorado. A iniciativa tem a parceria do Sesi Casarão, do Projeto Viva Quilombo, do Conselho dos Tremembés, da Aldeia Engenho, da Casa FloreSer, Projeto de Educação Alternativa Descobrindo o Saber – PEADS, Casa Regional irmãs São José, e das prefeituras de Alcântara, Benedito Leite e Cantanhede, por meio de suas respectivas Secretarias de Educação.

“Meninas Oyá” atua em locais fora dos centros urbanos, proporcionando à população o acesso a conhecimentos científicos, o diálogo e a divulgação sobre saberes diversos, acadêmicos, indígenas, ribeirinhos e quilombolas.

Serviço:

O quê: lançamento oficial do projeto “Meninas Oyá”

Quando: 12 de abril, às 8h 

Onde: Sesi Casarão

Por: Aline Vitória

Revisão: Jáder Cavalcante

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