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Projeto 5ª de Arte realiza apresentações de danças afro-brasileiras no hall do CCH
Na manhã desta terça-feira, 31, o hall do Centro de Ciências Humanas do Câmpus São Luís foi palco, mais uma vez, de apresentações do projeto 5ª de Arte. Dessa vez, houve exibições de música e dança com influências africanas como tambor de crioula e reggae, com apoio do Grupo Officina Affro, que realiza ações de exposições de danças afro-brasileiras desde 1984, além do Departamento de Artes Cênicas e o curso de Educação Física.
A coordenadora do projeto, Ana Teresa Desterro Rabelo, a professora Estrelinha, define a importância de eventos como esse pela exposição do trabalho do Departamento de Artes Cênicas da Universidade, que abarca, além do teatro, a dança também. “A 5ª de Arte é justamente isso, uma exposição para trabalhos artísticos realizados pela comunidade e pela Universidade, seja docente ou discente. Por isso buscamos trazer também, além de eventos, oficinas, exposições, conferências e diversas outras atividades”, expõe.
Além da professora Estrelinha, a docente Waldecy das Dores Vieira Vale, professora de dança do curso de Educação Física e presidente do Grupo Officina Affro, conta que o momento busca trazer um pouco da cultura africana e ampliar o conhecimento da população acerca do tema, que, como ela descreve, melhora não só o conhecimento e pertencimento das pessoas, mas também sua autoestima.
“Temos o objetivo de levar esse trabalho à comunidade em geral, para manter viva essa tradição e para que os jovens possam valorizar, amar e prosseguir com essa cultura. Por isso trouxemos a apresentação hoje para mostrar essa cultura trabalhada por nós, e que é muito bom de se dançar, ouvir ou mesmo sentir, mas, além disso, valorizar”, destacou Waldecy.
O discente Moisés Souza, do curso de Teatro, conta que esses momentos são muito importantes, pois levam para alunos, professores e mesmo pessoas que passam diferentes formas de arte, como teatro e música. “No último evento, a 5ª de Arte trouxe um cenário vivo, com o qual pudemos interagir, e agora trouxe essa apresentação de danças afro-brasileiras, que ajuda muito a demonstrar a nossa cultura maranhense, que dispõe de muitas dessas influências”, pontua.
Maria Emília Nogueira da Cruz Borges, aluna do curso de Educação Física, conta que vê a importância de momentos como esses por apresentar a cultura, que acaba por vezes não sendo exposta na vivência acadêmica: “ Além disso, grande parte dos estudantes do curso são pretos, por isso essa valorização da cultura é necessária, para trazer pertencimento”, finaliza.
Por: Juan Terra
Revisão: Jáder Cavalcante