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Projeto 200 Anos de Imprensa no Maranhão lança longform sobre a história da imprensa no estado
A Universidade Federal do Maranhão disponibiliza nessa quinta-feira, 4, mais um material especial sobre o bicentenário da imprensa maranhense. O lançamento da longform integra o projeto 200 Anos de Imprensa no Maranhão e conta com um compilado da história ao longo de dois séculos, cuja página será hospedada permanentemente no site institucional da UFMA, de forma a proporcionar uma revisitação da memória e um tributo à imprensa no estado.
A longform resgata, de maneira multimidiática, as ações organizadas e efetivadas pela Pró-Reitoria de Extensão e Cultura (Proec) e pela Superintendência de Comunicação e Eventos, por meio da Diretoria de Comunicação da Universidade, em celebração a esse marco histórico.
Na longform, todos os conteúdos jornalísticos concebidos no Projeto convergem e integram em uma grande reportagem, como a série de podcasts com cinco episódios, que traz um preâmbulo da história traçada em linha cronológica, desde os primórdios da imprensa no Brasil às transformações técnicas geradas pelo avanço das telecomunicações.
Com maior devoção, porém, a longform descortina a história da imprensa no Maranhão, por meio de uma robusta pesquisa bibliográfica e visita aos acervos digitais dos museus e bibliotecas locais e nacionais para compilar, também, registros fotográficos para esta produção jornalística especial.
Por meio de intertítulos, o texto flui entre temas que preenchem um cenário da história, desde o início da imprensa maranhense, que começou em 15 de abril de 1821, quando foi impresso o primeiro jornal maranhense – O Conciliador, passando pelo surgimento das primeiras tipografias no estado, a luta contra a censura na época oitocentista, o desabrochar do jornalismo literário maranhense; além de destacar os primeiros passos da fotografia jornalística, da rádio e da televisão no Maranhão.
Com a transformação da imprensa na virada do século, a longform não podia deixar de pontuar os impactos dessas mudanças nas redações jornalísticas no estado. A professora Thaisa Cristina Bueno, docente da Coordenação do Curso de Jornalismo, câmpus de Imperatriz, destaca os jornais — na capital e no interior — que começaram a lançar seus portais de notícias on-line entre o fim do século XX e início do XXI, a exemplo do portal O Progresso — jornal imperatrizense — O Estado do Maranhão e Imirante.com.
Foram essas transformações, porém, que tornaram possíveis compactar 200 anos de história da imprensa maranhense em um produto audiovisual criado para a rede social. É o que a Web Stories faz, disponibilizada no Instagram da UFMA, por conta da sua verticalidade em que é apresentada e por ser visualizada por meio de smartphones, celulares e tablets. Então, se você não tiver tempo para desfrutar desta grande reportagem, arraste a barra de rolagem de seu dispositivo eletrônico até o final da página da longform e assista aos 200 anos de história da imprensa maranhense sintetizada em menos de dez minutos de vídeo.
Clique para acessar o Longform
Sobre o projeto
Em abril de 1821, foi fundado, na capital do Maranhão, a colonial cidade de São Luís, que ainda não era conhecida como Atenas Brasileira, o primeiro jornal do Maranhão. Chamava-se “O Conciliador do Maranhão” e se tornou o marco inicial da atividade jornalística que, nesses 200 anos, mostrou-se pujante e bastante diversificada.
Para comemorar esse momento, a UFMA, com o apoio da Fundação Josué Montello, da Empresa Maranhense de Administração Portuária (Emap) e da Vale, está organizando uma série de eventos em 2021. As ações estão sendo organizadas e efetivadas pela Pró-Reitoria de Extensão e Cultura (Proec) e pela Superintendência de Comunicação e Eventos (SCE), por meio da Diretoria de Comunicação da Universidade (DCom).
Por: Maiara Pacheco