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Professoras do PGCult são empossadas como membras do Conselho de Educação Escolar Indígena no Maranhão

publicado: 18/02/2022 13h10, última modificação: 18/02/2022 15h38

Na terça-feira, 15, as docentes Larissa Lacerda Menendez e Ana Caroline Amorim Oliveira, ambas do Programa de Pós-Graduação em Cultura e Sociedade (PGCult) da UFMA, tomaram posse como membras titulares e suplente, respectivamente, do Conselho de Educação Escolar Indígena no Maranhão, órgão reativado pelo Governo do Maranhão após 11 anos de paralisação, por meio das secretarias de Estado da Educação (Seduc) e dos Direitos Humanos e Participação Popular (Sedihpop). O evento empossou 76 representantes, sendo 38 titulares e 38 suplentes.

A professora Larissa Menendez destacou a relevância de a UFMA ser uma das participantes da instituição governamental: “Integrar esse conselho demonstra a importância do conhecimento acadêmico de qualidade e o compromisso da universidade pública com todas as esferas da sociedade. Vamos manter diálogos com os conselheiros, sempre observando os princípios de uma educação bilíngue e multicultural”.

Larissa destacou ainda o compromisso da Universidade Federal do Maranhão com os povos indígenas. “Daremos suporte e apoiaremos todas as ações que subsidiarão a educação indígena, assegurando a inclusão dos princípios da diversidade cultural e a valorização de seus saberes nos parâmetros que nortearão as escolas indígenas do estado”, afirmou.

Saiba mais

O Conselho de Educação Escolar Indígena foi criado pela Lei nº 8.423, de 20 de junho de 2006, com o objetivo de orientar e apoiar, em âmbito estadual, uma educação escolar indígena contextualizada, que resguarde a memória histórica das práticas e tradições dos povos indígenas, de modo a favorecer a preservação de suas identidades étnicas, linguísticas e culturais. No entanto o projeto foi paralisado em 2011 e só agora, em 2022, está retornando às atividades.

As ações do órgão auxiliarão nas deliberações sobre a política estadual para a educação escolar indígena e buscarão fortalecer a implementação das políticas públicas educacionais para esses povos. Antes da paralisação, o número de povos indígenas representando suas etnias era de apenas seis. Na atual estrutura, serão 20 representações, compreendendo todo o território maranhense e considerando a particularidade de cada comunidade.

Com informações da Seduc.

Por: Kaio Lima

Produção: Laís Costa

Revisão: Jáder Cavalcante

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