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Professor da UFMA ministra palestra em evento sobre Cidades Inteligentes

publicado: 28/05/2021 09h28, última modificação: 28/05/2021 12h42

Na manhã de terça-feira, 25, ocorreu o evento regional do Connected Smart Cities em São Luís. O evento, realizado pela Necta, trouxe palestras sobre a temática “Cidades Inteligentes” no contexto da capital maranhense, que ocupa a 15ª colocação em mobilidade urbana. A proposta adotada pelos criadores é realizar, semanalmente, às terças-feiras, eventos em cidades distintas, com o objetivo de promover a troca de informações, debates e o compartilhamento de ideias entre governo, empresas e outros órgãos, visando a que as cidades brasileiras possam se tornar mais inteligentes e conectadas.

O evento contou com a participação de diversas referências da área como o professor Francisco José da Silva e Silva, coordenador do Laboratório de Sistemas Distribuídos Inteligentes (LSDI) da UFMA;  Paula Faria, da Connected Smart Cities & Mobility; Willian Rigon, da Urban Systems; Patricia Trinta, da Semispe; Vandete Mendonça, da Agência Brasileira de Desenvolvimento Industrial (Abdi); Renato Vaz, da Sudene; André Lobão, também da Semispe; Raphael Miranda Ferreira, da Moovit; Paulo Takito, da Urban Systems; e Vitor Raydan Diab, da Rain Bird Brasil.

A palestra do professor Francisco da Silva trouxe a perspectiva da área da ciência da computação, citando exemplos de projetos dentro da UFMA e em colaboração com outras instituições, como a Pontifícia Univerisidade Católica do Rio de Janeiro (PUC-Rio) e USP.

Entre os projetos desenvolvidos na UFMA que englobam o tema “Cidades Inteligentes”, o docente citou a disciplina “Tópicos avançados em Cidades Inteligentes”, que é ofertada para os programas de pós-graduação em Ciência da Computação e em Engenharia Elétrica, que trabalha a teoria em conjunto com um projeto prático que deve ser desenvolvido no decorrer do semestre.

O professor afirmou que Cidades Inteligentes são aquelas cidades que “conectam sua infraestrutura física, de tecnologia da informação, social e de negócios de forma a permitir um crescimento econômico sustentável, aumento na qualidade de vida e prestação de melhores serviços aos cidadãos, gestão criteriosa dos recursos naturais e governança participativa”, em suas palavras.

Além disso, o docente também citou exemplos de aplicações para cidades inteligentes, falando dos projetos do laboratório que têm cunho mais prático, como os que envolvem mobilidade urbana e saúde.

No caso da mobilidade urbana, foi citada uma aplicação que serve para acompanhar veículos como os de segurança pública, para estabelecer uma monitoria e poder verificar qualquer tipo de violação a restrições normalmente associadas à segurança em uma frota de muitos veículos.

Já no exemplo da saúde, seria um equipamento para acompanhar dados fisiológicos de um ou de um grupo de indivíduos, como, por exemplo, pessoas que foram acometidas pela covid-19, com sensores que medem temperatura, batimentos cardíacos, pressão arterial, entre outros.

Por: Daphne Ramos/Ageufma

Revisão: Jáder Cavalcante

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