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PROEC debate curricularização da extensão com cursos do Centro de Ciências Agrárias e Ambientais do Câmpus de Chapadinha
A Pró-Reitoria de Extensão e Cultura (Proec) da UFMA, por meio da Diretoria de Extensão, promoveu, na tarde de quarta-feira, 1º, uma apresentação sobre a inserção da extensão nos currículos dos cursos de graduação, a pedido do Centro de Ciências Agrárias e Ambientais da UFMA em Chapadinha.
Na ocasião, o chefe da Divisão de Extensão (DEX), Alden Makel Pontes, fez uma explanação dos procedimentos e protocolos para implantação da curricularização da extensão, que atende à estratégia 7ª da meta 12, do novo Plano Nacional de Educação 2014-2024, que assegura no mínimo 10% do total de créditos curriculares exigidos para a graduação em programas e projetos de extensão universitária.
De acordo com a apresentação, a curricularização poderá ser implementada no Projeto Pedagógico dos Cursos (PPC), em três dimensões/modalidades: a Unidade Curricular de Extensão (UCE), que é um componente curricular obrigatório, autônomo, constante da matriz curricular, constituídas de ações de extensão devidamente cadastradas na Proec; Parte dos componentes curriculares com destinação de carga horária de extensão definida no currículo e ou; Ambas as modalidades, que poderão, a critério dos cursos de graduação, ser combinadas desde que suas cargas horárias estejam definidas no Projeto Pedagógico do Curso (PPC).
A professora Li-Chang Shuen, Diretora de Extensão da Proec, reforçou que o Plano Nacional de Educação prevê que todos os cursos de graduação do país (privados e públicos), devem inserir as atividades de extensão com pelo menos 10% da carga horária dos cursos de graduação.
De acordo com a Diretora, a Resolução de curricularização, em processo de tramitação nos setores jurídicos da UFMA, é ampla e passou por uma consulta pública. “Ouvimos, em mais de um mês, a comunidade acadêmica. Tivemos mais de 580 contribuições que foram analisadas pela equipe técnica da Proen, Proec e STI e, para concretizar a inclusão da extensão nos Sistemas Acadêmicos, precisamos fazer com que os módulos de ensino e de extensão, no Sigaa, dialoguem”, finalizou.
A professora Maria Célia Araújo, chefe da Divisão de Projeto Pedagógico de Cursos (DIPPC-Proen), destacou que o processo de curricularização da extensão em cursos de graduação começou com a LDB (1996), e, em 2001, com o primeiro Plano Nacional de Educação, já houve a obrigatoriedade da extensão. “No Plano Nacional de Educação vigente (2014-2024), o Conselho Nacional baixou uma Resolução destacando a obrigatoriedade da extensão nos cursos de graduação. Estamos avançando e vamos ter, até 2022, os 92 cursos presenciais com extensão”, informou.
A professora Maria Célia finalizou destacando que a alteração ou formulação do PPC para inserir 10% da carga horária de extensão, não será suficiente, mas “é importante rever os PPCs, o perfil, os objetivos do curso e suas atividades. A extensão vai fazer parte do componente curricular do curso. Vai ser em forma de UCE ou componente curricular de disciplina”, finalizou.
Por: Lucio Silva/Proec
Revisão: Jáder Cavalcante