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Pesquisadores da RedeVírus MCTI definem estratégia para enfrentamento da nova variante do coronavírus – Ômicron
Em reunião de emergência convocada nesta sexta-feira, 26, pelo Coordenador da RedeVírus MCTI, Secretário de Pesquisa e Formação Científica, Marcelo Morales, representantes da sub-rede de sequenciamento genômico (Rede Corona-ômica.Br MCTI), da sub-rede de Diagnósticos MCTI e da sub-rede de vigilância epidemiológica em animais silvestres (Rede PREVIR MCTI) discutiram as estratégias a serem adotadas no âmbito da Rede Vírus MCTI para enfrentamento da nova variante de coronavírus, batizada pela Organização Mundial da Saúde - OMS de Ômicron.
A OMS divulgou, na manhã desta sexta-feira, que a nova cepa do coronavírus, detectada na África do Sul, foi classificada como “variante de preocupação”. Conhecida inicialmente como B.1.1.529, ela foi agora batizada pela entidade como Ômicron.
Essa nova linhagem contém mais de 30 mutações na proteína Spike, que é a principal proteína do SARS-CoV-2. Mudanças como essas foram encontradas em variantes como Delta e Alfa e podem estar associadas à maior transmissão e à capacidade de escape de anticorpos bloqueadores de infecção induzidos por infecção prévia ou vacinas.
Ainda em janeiro deste ano, a RedeVírus MCTI divulgou um documento com “DIRETRIZES PARA PESQUISAS RELACIONADAS AOS VARIANTES DE SARS-COV2” como um guia para a atuação da Rede nesse tipo de situação. Esse documento servirá de base para a elaboração das estratégias especificas de vigilância a serem adotadas no caso da Ômicron.
Até o presente momento, nenhum caso da variante Ômicron foi identificado no Brasil. Contudo a Rede Vírus MCTI está atenta e monitorando a entrada dela no país.
Os especialistas da RedeVírus MCTI concordaram que este momento é de atenção e vigilância redobrados, com monitoramento de amostras nas fronteiras, aeroportos e corredores rodoviários nacionais.
Além da estrutura disponível da RedeVírus MCTI para monitoramento, os cientistas acreditam que o avanço da vacinação no país poderá restringir o número de casos graves causados pela nova variante. Vale ressaltar que medidas não farmacológicas como o uso de máscara, distanciamento social e higienização frequente das mãos devem ser mantidas neste período de atenção.
O secretário de Pesquisa e Formação Científica do MCTI, Marcelo Morales, destacou que a ciência nacional está preparada para uma possível chegada da variante no país. O Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovações, por meio da RedeVírus MCTI, está fazendo o seu papel de ficar alerta e desenvolver metodologias para o enfrentamento.
Com informações da RedeVírus MCTI.
Por: Coordenação-Geral de Comunicação Social da Secretaria de Articulação e Promoção da Ciência do Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovações (MCTI)
Revisão: Jáder Cavalcante