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Obra do Teatro Tablado é vistoriada pelo reitor da UFMA e por docentes do Departamento de Artes Cênicas
Na última quarta-feira, 22, o reitor da Universidade Federal do Maranhão (UFMA) e docentes do Departamento do Artes Cênicas realizaram uma visita técnica para verificar o andamento da obra de restauração e requalificação do Teatro Tablado.
Com o Tablado, a UFMA, em parceria com o Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (IPHAN), vai entregar à comunidade universitária um equipamento para o desenvolvimento de atividades de ensino, pesquisa e extensão e para a população maranhense um novo equipamento cultural e artístico de grande valor para a cultura e a arte do Maranhão.
Durante a visita, Gisele Vasconcelos, coordenadora do Programa de Pós-graduação em Artes Cênicas (PPGAC), avaliou os impactos que o teatro vai promover nos cursos de graduação e pós-graduação da Universidade: “Nós estamos há muitas décadas lutando por um teatro na Universidade, então a gente acha que um teatro vai propiciar muito mais qualidade à produção de nossas artes, que são as artes cênicas, que está ligada ao circo, à dança, ao teatro, às nossas manifestações populares. Então, acredito que, quanto mais equipamentos a nossa cidade tiver, muito melhor para a nossa produção e difusão das artes, mas o que tem acontecido, ao contrário, é o fechamento dos nossos equipamentos como o Centro de Criatividade Odilo Costa Filho”.
Gisele salientou também o papel dos espaços de cultura no estado. “A gente tem que promover a abertura de equipamentos e aberturas acessíveis para que as pessoas possam ter acesso a ensaios, apresentações, com pautas de valores popular, para promover a difusão das nossas artes”, pontuou a coordenadora.
O chefe do Departamento do Artes Cênicas, Abimaelson Santos Pereira, que esteve presente na visita técnica, celebrou o avanço das obras e ressaltou a importância desse espaço para a cidade. “A visita foi muito proveitosa porque, do projeto passado pra cá, a gente percebe que tem um avanço muito grande. Então, a gente imagina que, nos próximos meses, o teatro já seja entregue. Sendo inaugurado, a gente consegue ter mais um equipamento cultural na cidade, mais um equipamento cultural dentro da Universidade, que, em nível de Universidade, não é algo tão comum a Universidade ter seus próprios equipamentos culturais. Então, isso é um ganho extremo para a Universidade, e, obviamente, também para a comunidade de modo geral, toda a comunidade artística maranhense, que vai poder usufruir um novo teatro no Centro Histórico, com uma comunidade acadêmica de modo geral, que vai poder pensar em projetos, em eventos acadêmicos, em utilizar o espaço para fazer conferências, tudo isso, então a gente só ganha com esse espaço”, observou o professor.
A coordenadora do PPGAC, Gisele Vasconcelos, relembrou a luta do professor Luiz Pazzini, que faleceu durante a pandemia da covid-19, por um teatro na Universidade. O teatro deverá ser renomeado como Teatro Luiz Pazzini. “A luta por um teatro na UFMA foi uma campanha encabeçada pelo professor Luiz Pazzini, que foi um dos professores que movimentou muito o nosso curso ao longo de décadas e que faleceu na pandemia. Então esse espaço é uma homenagem também, a gente leva o nome Teatro Luiz Pazini”, disse Gisele.
O projeto do Teatro Tablado foi concebido pela UFMA, e a execução ficou sob a responsabilidade do IPHAN. O espaço contempla melhorias, construção e restauração de vários elementos, como paredes, pisos, revestimentos, cobertura, instalações elétricas, hidráulicas, climatização e sonorização.
O teatro, com capacidade para 95 pessoas, terá, ainda, um foyer, onde poderão ser realizadas exposições, além de camarins masculinos e femininos, banheiros e um jardim interno. O andar superior será dedicado para as atividades administrativas do prédio, com recepção, diretoria, secretaria, sala de administração, salas técnicas, cabine de luz e som do teatro, sala de costura e adereçaria, banheiros e copa. Os espaços estarão acessíveis às pessoas com deficiência
Por: Ingrid Trindade
Foto: Ingrid Trindade
Revisão: Jáder Cavalcante