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Obra clássica da literatura brasileira, “Compasso Binário”, da professora Arlete Nogueira da Cruz, completa 50 anos e ganha nova edição ampliada

publicado: 27/03/2023 13h29, última modificação: 27/03/2023 15h41

A escritora e professora aposentada do Departamento de Filosofia da Universidade Federal do Maranhão, Arlete Nogueira da Cruz, lançará a segunda edição do romance “Compasso Binário”, nessa terça-feira, 28 de março, às 19h30, no Cine Lume, situado no Office Tower, no bairro Renascença, São Luís. Clássico da literatura brasileira, a obra completa 50 anos e ganhou uma nova versão revista e ampliada pela própria autora.

A noite de autógrafos será uma oportunidade para o público de todas as idades conhecerem a atual produção literária de uma das maiores pensadoras e escritoras brasileiras. Marco na literatura brasileira, “Compasso Binário” ganha nova edição com capa assinada pelo artista visual Marçal Athayde, apresentação do cineasta Frederico Machado e comentários dos acadêmicos Rossini Corrêa e Ceres Fernandes.

Violência contra a Mulher

O romance aborda temas relevantes e atuais, como o feminicídio e o estupro, questões que ganharam maior destaque na sociedade e na imprensa nos últimos tempos. A escritora já se preocupava em discutir esses assuntos desde a década de 1960, mostrando a sua perspicácia e visão crítica sobre a sociedade brasileira. A obra faz uma reflexão profunda sobre a sociedade em que vivemos e sobre como podemos mudar esse cenário, por meio da literatura e da arte.

A escritora nasceu na estação ferroviária do município maranhense de Cantanhede, em 1936. Licenciada em Filosofia pela UFMA, cursou o Mestrado em Filosofia Contemporânea na Pontifícia Universidade Católica do Rio de Janeiro (PUC-Rio), defendendo dissertação sobre Walter Benjamin. Exerceu também a docência na PUC-Rio, onde lecionou Filosofia Contemporânea.

Livros publicados: A Parede (romance, edições: 1961, 1993, 1998); Cartas da Paixão (ensaios filosóficos, edições: 1969, 1998); Compasso Binário (romance, edições: 1972, 1998), Canção das Horas Úmidas (poesia, 1975), Litania da Velha (poema, edições: 1995, 1997, 1999, 2002), que virou premiado filme; Contos Inocentes (edições: 2000, 2001); e Trabalho Manual (Imago Editora, Rio de Janeiro, 1998), por meio de convênio entre a Biblioteca Nacional e a Universidade de Mogi das Cruzes.

Por: DCom

Revisão: Jáder Cavalcante

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