Notícias
Núcleo de Apoio Fiscal da UFMA realiza ação voltada para mulheres empreendedoras do bairro da Liberdade
O Núcleo de Apoio Contábil e Fiscal (NAF) da Universidade Federal do Maranhão vai realizar, nesse sábado, 21, uma ação voltada para a conscientização de mulheres do bairro da Liberdade a respeito do microempreendedorismo individual como fonte de renda, na Escola Centro Educamais Prof. Luiz Alves Ferreira, Avenida Quarto Centenário, das 8h às 12h.
O evento tem o objetivo de realizar atendimentos para formalização e regularização de MEI (Microempreendedor Individual), com atividades direcionadas ao empreendedorismo como fonte de renda formal, por meio de oficinas para ensinar sobre precificação, como registrar suas vendas e o pagamento da contribuição previdenciária.
A ação é uma iniciativa do Núcleo de Apoio Contábil e Fiscal, produto da parceria da Receita Federal com o curso de Ciências Contábeis da UFMA, por meio de projeto de extensão, e tem o propósito de disponibilizar serviços contábeis e fiscais gratuitos para cidadãos e pequenas empresas. Além disso, o NAF tem o objetivo de auxiliar na formação dos alunos por meio de ações como essa, que demonstram a importância de iniciativas na contabilidade que englobam as comunidades e empreendedores de pequeno porte, como explica Telma Maria Chaves Ferreira Da Silva, professora do Departamento de Ciências Contábeis e responsável pelo evento:
“O objetivo é a integração do curso de Ciências Contábeis da UFMA com a comunidade feminina nos bairros próximos da UFMA. Contribuir com a sociedade e também trazer a oportunidade de prática contábil e atendimento ao público para os estudantes do curso de Ciências Contábeis. A nossa expectativa com o evento é atender a um significativo número de mulheres e oferecer oportunidade de prática para os estudantes, para também trazerem a UFMA aos olhos da comunidade da Liberdade”, informa.
Telma Maria Chaves também salienta a importância de reconhecer o esforço das mulheres que precisam trabalhar em dupla jornada e como a ação poderá ser relevante para conscientizar as mulheres dessa comunidade sobre seus direitos como microempreendedoras e como essa fonte de renda pode ser um meio importante para aprimorar sua realidade financeira e qualidade de vida.
“Nós vamos focar a ação na revelação do conhecimento. A maioria dessas mulheres estão trabalhando na informalidade, e as estatísticas mostram que muitas delas são também chefes de família e ainda sustentam a casa. Então, elas não têm direito às garantias fundamentais, como a indenização em caso de acidente de trabalho e a aposentadoria, e nós vamos focar a apresentar a possibilidade de empreender, mas ser um empreendedor formal dentro da realidade. Então, vamos informá-las sobre uma forma de renda em que consigam até R$ 80 mil de rendimento anual, pode ser um meio de mudança da realidade delas e muitas vezes elas desconhecem esse caminho”, conclui a professora.
Por: Pedro Correa
Revisão: Jáder Cavalcante