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Museu de Alcântara contará com réplicas de dinossauros e animais históricos
Projeto de extensão da Universidade Federal do Maranhão (UFMA), que tem por objetivo contar a história de Alcântara em Museu, está em fase de produção. O Museu de Alcântara (Musa) já está ganhando vida com a montagem das réplicas que vão compor a exposição. Com a colaboração de especialistas em história, arqueologia, paleontologia, arquitetura e povos originários, o projeto consiste em uma exposição que conta parte da ocupação do território de Alcântara, contemplando as singularidades do patrimônio histórico, cultural e arquitetônico local.
A exposição terá por base uma linha do tempo, fazendo um verdadeiro passeio na história, trazendo detalhes de descobertas paleontológicas no espaço que hoje compreende o território municipal, o modo de vida e as tradições de povos originários e quilombolas.
O museu contará com réplicas de animais históricos que levarão o público a um passeio histórico. As réplicas estão sendo produzidas pelo paleoartista especialista em animais extintos e professor da Universidade de São Paulo (USP), Felipe Elias.
Estão sendo confeccionadas com materiais como ferro, resina, isopor e tintas especiais, serão distribuídas entre miniaturas e modelos em tamanho natural, representando a fauna e a flora que dominaram a região de Alcântara há cerca de cem milhões de anos. Segundo a equipe responsável, 145 miniaturas já foram finalizadas e estão prontas para a montagem de uma maquete que reproduzirá o ambiente pré-histórico da região, incluindo dinossauros, pterossauros, crocodilos, peixes e plantas como coníferas e samambaias. Além das miniaturas, o projeto também contempla a criação de três réplicas em tamanho natural que prometem impressionar os visitantes.
Para o paleoartista responsável pela produção, a finalidade é que as réplicas ajudem os visitantes a compreender a história da região e a manter o passado vivo: “O passado tem seu charme e atrai facilmente as pessoas por representar algo diferente da realidade que elas conhecem. Queremos mostrar que, acima de tudo, esse passado está conectado com o presente, pois a biodiversidade atual é resultado de uma longa história que dura milhões de anos. Por meio desse trabalho, queremos encantar os visitantes que vierem ao museu, capturar sua imaginação e interesse, para que percebam que esse patrimônio que se esconde nas rochas é importante, é sua história, da sua terra. Com isso, esperamos que as pessoas valorizem mais essa riqueza natural e sejam agentes ativos também da sua preservação”, salienta.
A confecção das réplicas exige um trabalho meticuloso. A equipe de especialistas vem trabalhando durante todo o ano, coletando documentos, histórias, fósseis etc para dar visibilidade à história de Alcântara.
“Os fósseis em geral são representados por poucos fragmentos, e raramente são encontrados completos. Para a maioria das pessoas, eles não parecem mais do que pedaços de rocha e são difíceis de serem compreendidos. Por meio das interpretações artísticas, seja desenhos, pinturas ou modelos, transformaremos essas informações incompletas e, aparentemente, sem sentido em algo concreto e compreensível”, finaliza o paleoartista Felipe Elias.
Projeto Alcântara: Dos Dinossauros À Era Espacial
A Universidade Federal do Maranhão (UFMA), por meio da Pró-reitoria de Extensão e Cultura (Proec), em parceria com o Museu de Alcântara (Musa) e com a Fundação Sousândrade, promove o Projeto Alcântara: dos Dinossauros à Era Espacial, que tem por objetivo desenvolver a concepção narrativa e visual do museu, proporcionando uma experiência expositiva única e interativa.
Com a colaboração de especialistas em história, arqueologia, paleontologia, arquitetura e povos originários, o projeto consiste em uma exposição que conta parte da ocupação do território de Alcântara, contemplando as singularidades do patrimônio histórico, cultural e arquitetônico local. A exibição terá por base uma linha do tempo, fazendo um verdadeiro passeio na história, trazendo detalhes de descobertas paleontológicas no espaço que hoje compreende o território municipal, o modo de vida e as tradições de povos originários e quilombolas, além de aspectos contemporâneos da comunidade alcantarense, sobretudo em relação à base espacial instalada na área.
A exposição será composta por uma variedade de mídias e recursos expositivos, que incluem maquetes de dinossauros, artefatos históricos, modelos em escala, vídeos educativos e simulações interativas. Esses elementos foram criteriosamente selecionados para proporcionar uma experiência imersiva e educativa aos visitantes, permitindo que explorem e compreendam, de forma abrangente e integrada, a história de Alcântara.
Por: Sarah Dantas
Revisão: Jáder Cavalcante