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Membros do Núcleo de Pesquisas em Inovação, Design e Antropologia e do Grupo de Estudos “Trabalho Escravo e Comunicação” são convidados para participar de debate na Semana Fashion Revolution

publicado: 07/04/2022 10h19, última modificação: 09/04/2022 15h01
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Membros do Núcleo de Pesquisas em Inovação, Design e Antropologia (Nida) e a docente da UFMA Flávia Moura, pesquisadora e coordenadora do Grupo de Estudos Trabalho Escravo e Comunicação (Getecom), participarão do “Ciclo de Estudos: Colonial contra Colonial”, na “Sessão Fashion Revolution: poder, trabalho e capitalismo cognitivo”, no dia 20 de abril, das 14h às 17h, de forma on-line e também presencial, na sede do Nida, no Centro de Ciências Exatas e Tecnologia, Câmpus São Luís.

A Sessão faz parte do evento “Semana Fashion Revolution”, que será realizado entre os dias 18 e 24 de abril e debaterá, em duas partes, o biopoder relacionado ao capitalismo cognitivo, design, gênero e trabalho escravo. Na primeira etapa, haverá discussão baseada nos textos “Poder sobre a vida, potências da vida”, de Peter Pál Pelbart, e “O devir estético do capitalismo cognitivo”, de Ivana Bentes. Na segunda parte, Flávia Moura falará sobre o trabalho escravo na moda, contextualizando o trabalho escravo contemporâneo e o pensando a cadeia produtiva da moda no Brasil.

A professora falou sobre a importância de debater a temática dentro de uma das indústrias mais rentáveis do planeta: “Temos muitas situações degradantes na indústria da moda no Brasil, então é importante esse diálogo interdisciplinar, no qual nos deparamos com olhares de outras áreas e outras perspectivas sobre o mesmo fenômeno”.

Flávia destacou ainda a situação de costureiras bolivianas em São Paulo e de modelos que foram atraídos por promessas de trabalho e que acabaram confinados e depois resgatados em situação de trabalho escravo contemporâneo.

Para mais informações, acesse os perfis do Nida e do Fashion Revolution Brasil no Instagram.

Acesse os textos da discussão do Ciclo de Estudos

Saiba mais

A Fashion Revolution foi criada em 2013, logo após o desastre do Rana Plaza, em Bangladesh, no qual um prédio de três andares desabou e matou mais de trezentas pessoas. No local, funcionava uma fábrica de tecidos que fornecia materiais principalmente para a empresa Primark, dona de mais de 330 lojas espalhadas por onze países.

Desde então, o movimento, formado por designers, acadêmicos, escritores, líderes empresariais, formuladores de políticas, marcas, varejistas, profissionais de marketing, produtores, fabricantes, trabalhadores e amantes da moda, cresceu e se tornou um dos principais movimentos de ativismo da moda no mundo.

A Fashion Revolution tem por objetivos pôr fim à exploração humana e ambiental da indústria global da moda; condições de trabalho seguro e salários dignos para todas as pessoas da cadeia de suprimentos; equilíbrio de poder mais igualitário em toda a indústria global da moda; conservação de recursos preciosos e regenaração do ecossistema; cultura de transparência e responsabilidade em todo o setor; fim da cultura do descartável, entre outros.

Acesse o site para mais informações sobre a Fashion Revolution

Por: Kaio Lima

Produção: Laís Costa

Revisão: Jáder Cavalcante

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