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Mais de novecentos trabalhos serão apresentados no SEMIC e SEMITI entre 14 e 16 de dezembro

publicado: 15/12/2021 09h45, última modificação: 15/12/2021 19h12

Com abertura na tarde da última segunda-feira, 13, os Seminários de Iniciação Cientifica (SEMIC) e de Iniciação ao Desenvolvimento Tecnológico e Inovação (SEMITI) têm suas apresentações de trabalhos entre 14 e 16 de dezembro, com transmissões ao vivo no  canal da AGEUFMA no You Tube.

Os trabalhos, desenvolvidos no ciclo 2020-2021, são apresentados ao vivo em quatro salas virtuais simultâneas, divididos nas sete áreas do conhecimento: Ciências Agrárias, Biológicas, Exatas, Humanas, Ciências da Saúde, Sociais e Tecnológicas. Também serão apresentados, de forma virtual, os de Iniciação Tecnológica e Inovação, do PIBITI e os de Iniciação Científica do Ensino Médio. As apresentações estão disponíveis no YouTube e no site do SEMIC/SEMITI, podendo ser acessadas por toda a comunidade universitária e o público em geral.

Mesa e conferência de abertura

Na conferência de abertura, que ocorreu ontem, 13, às 17h, foi ministrada uma palestra com o Prof. Dr. André Luís Silva dos Santos, Presidente da Fundação de Amparo à Pesquisa e ao Desenvolvimento Científico e Tecnológico do Maranhão (FAPEMA), abordando o tema "A FAPEMA e suas ações na iniciação científica no Maranhão".

Na mesa virtual de abertura, estiveram presentes a Profa. Dra. Maria Ozanira Silva e Silva; o reitor da UFMA, Prof. Dr. Natalino Salgado Filho; o pró-reitor da Ageufma, Prof. Dr. Fernando Carvalho; A Diretora de Pesquisa e Inovação, Profa. Dra. Teresa Cristina; e a Coordenadora do PIBIC e PIBITI, Profa. Dra. Audirene Santana.

Para a Profa. Dra. Maria Ozanira Silva e Silva, a realização do SEMIC e SEMITI, como um evento ligado à pesquisa científica, é de suma importância “sobretudo na conjuntura atual brasileira, em que a gente sabe que está vivendo sob discussões muito sérias, sob limitações muito sérias em relação à produção do conhecimento, em relação à pesquisa, à ciência e à pós-graduação, que é um espaço privilegiado de construção do conhecimento”, destacou.

A professora aproveitou o momento para parabenizar a organização do evento, destacando a participação de alunas e alunos, além dos orientadores. “É a expressão de um trabalho que demonstra o interesse e a relevância da pesquisa, que é um dos tripés de qualquer universidade, no sentido de que ela cresça e que se coloque a serviço da sociedade”, finalizou.

Resultados da Coordenação PIBIC e PIBITI

A Coordenação PIBIC e PIBITI, sob direção da Profa. Dra. Audirene Amorim, apresentou alguns dados da Iniciação Científica e Tecnológica da UFMA, em sua fala, na mesa de abertura. Na ocasião, além de cumprimentar as autoridades presentes, a Coordenadora apresentou um panorama da realização do SEMIC e SEMITI 2021. “Nesses quatro dias de evento, serão apresentados mais de 900 trabalhos de pesquisas de todas as áreas de conhecimento, nas três modalidades, oral, síncrona e assícrona”, assinalou.

A modalidade oral possui um tempo de 10 minutos de apresentação; na modalidade síncrona, semelhante a uma apresentação no formato oral, mas de 5 minutos de apresentação; e, na modalidade assíncrona, que são os vídeos de 3 minutos, que já estão disponíveis nas playlists dos canais da Ageufma, DTED, DIB, STI e UFMA no Youtube e no site do evento.

A professora reforçou que a equipe tentou abranger o máximo de trabalhos nas apresentações orais e síncronas, sendo 10 apresentações orais e 20 apresentações síncronas de cada área, mais o PIBIC Ensino Médio, com 26 trabalhos síncronos.

Entre esses 33 anos da história do SEMIC e 13 anos da história do SEMITI, esta será a maior edição. Tivemos, nesse período (2020-2021), apesar da pandemia, a submissão de mais de 1000 planos de trabalhos entre o PIBIC e PIBITI. Se fomos comparar com versões anteriores do SEMIC e SEMITI, crescemos aproximadamente 40%” finalizou.

Análise da gestão superior

A Universidade Federal do Maranhão (UFMA) tem trabalhado insistentemente, por meio da Agência de Inovação, Empreendedorismo, Pesquisa, Pós-graduação e Internacionalização (Ageufma), para garantir apoio na realização de atividades de pesquisa científicas na instituição. Mesmo durante a pandemia, a Diretoria de Pesquisa e Inovação Tecnológica (DPIT) da AGEUFMA registrou, em sua base de dados, que, no período entre 2020 e 2021, foram submetidos mais de 1000 planos de trabalhos entre o PIBIC e PIBITI. A Profa. Dra. Teresa Cristina reforçou, em sua fala na mesa de abertura, que a AGEUFMA e a DPIT têm se esforçado para garantir as condições necessárias para o desenvolvimento de suas pesquisas. “Mesmo em um ano de pandemia, de restrição de orçamento para as pesquisas, esses pesquisadores continuam fazendo pesquisa na instituição, e nós, da Ageufma, nos esforçamos tentando atualizar as resoluções e normas para que elas possam contribuir nesse momento importante mundial, nessa nova dimensão que a pesquisa e todo o mundo têm na situação atual. Para que isso possa realmente frutificar e resultar em produtos, processos e serviços para nossa comunidade, que é o fim último dessas pesquisas”, destacou a Professora.

Nos últimos cinco anos, mais de cinco mil discentes passaram pela Iniciação Científica e Tecnológica na UFMA, reforçando o trabalho da instituição no desenvolvimento da iniciação à pesquisa. Para o Pró-reitor da Ageufma, Prof. Dr. Fernando Carvalho, “esses números mostram que, mesmo no período de pandemia, existe uma demanda significativa de pesquisadores e discentes pela iniciação científica e tecnológica na instituição, sendo necessário buscar apoio e parceria com os órgãos de fomento. Só para exemplificar, também no último edital, tivemos a submissão de 1017 planos de trabalhos”, destacou.

O reitor da UFMA, Prof. Dr. Natalino Salgado Filho, corroborou as falas da mesa de abertura, reforçando cumprimentos à organização do evento e à Ageufma. “A Ageufma é uma estrutura que nós pensamos, colocamos em prática e, agora, consolidada, com a aprovação do nosso Estatuto, que vem revolucionando, consolidando e aprimorando essa evolução, para que cada vez mais a ciência seja o foco”, afirmou.

O reitor reforçou, ainda, que, nesse período de pandemia, ficou muito claro que nessa adversidade [pandemia] é a ciência que está dando a resposta. “E ela se dá em nível internacional, com cooperações entre grandes centros de pesquisa, trabalhando de forma colaborativa”, acrescentou.

Para o reitor, o Brasil, ainda que com suas deficiências de bolsas de projetos, tem conseguido dar uma contribuição inestimável, que vai deixar para o futuro. “A política precisa ter esse entendimento, que nenhum pais consegue se desenvolver se não investir em tecnologia. Este país precisa respirar ciência. Precisa ter sua alma conectada com a ciência. Precisamos cada vez mais assegurar recursos para que possamos cumprir essa política”, finalizou o reitor.

Por: Lucio Silva

Revisão: Jáder Cavalcante

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