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Livro sobre sistemas de produção agroextrativista de comunidades quilombolas de Chapadinha será lançado na quinta-feira, 6
Na quinta-feira, 6, no Câmpus de Chapadinha da Universidade Federal do Maranhão, será realizado o lançamento do livro “Diagnóstico dos Sistemas de Produção Agroextrativista da Comunidade Quilombola Barro Vermelho e da Reserva Chapada Limpa, Chapadinha-MA”. O evento será no Auditório do Centro de Ciências de Chapadinha (CCCh) e terá início às 17h30.
A publicação é resultado das ações do grupo de pesquisa e extensão de mesmo nome, aprovado em edital pela Fundação de Amparo à Pesquisa e ao Desenvolvimento Científico e Tecnológico do Maranhão (Fapema). Executada entre os anos de 2016 e 2018, a pesquisa realizou um diagnóstico para identificar as potencialidades e os problemas do sistema de produção de duas localidades rurais: a reserva extrativista de Chapada Limpa, em Chapadinha, e o Quilombo Barro Vermelho, em Vargem Grande. Ambos integram o território do Baixo Parnaíba, localizado no nordeste do Maranhão.
Segundo um de seus autores, o professor e doutor em Agronomia James Ribeiro Azevedo, o trabalho surgiu devido ao interesse das comunidades locais em pesquisas da Universidade que pudessem contribuir para a melhoria da qualidade de vida das pessoas nessas regiões. “É um diagnóstico com ampla participação das pessoas beneficiárias”, explica.
O livro estará disponível para aquisição na Editoria da Universidade Federal do Maranhão (Edufma).
Saiba mais
A Reserva Extrativista Chapada Limpa foi criada em 26 de setembro de 2007, por meio de decreto presidencial, cuja intenção era preservar o modo de vida das comunidades tradicionais da região, bem como amenizar as tensões sociais entre fazendeiros e camponeses. Trata-se da quinta reserva extrativista no Estado do Maranhão, a primeira cujo bioma predominante é o cerrado.
Com cerca de 12 mil hectares, a reserva situa-se em uma zona de transição entre o cerrado, a caatinga e a Amazônia. Atualmente, a principal atividade econômica na região é o extrativismo realizado por comunidades tradicionais, que possuem o bacuri como principal produto, além de realizarem a extração do babaçu, buriti e da juçara, palmeiras típicas de ambientes alagáveis. Há também agricultura de arroz, milho, e outros produtos que servem de subsistência e renda para as populações regionais.
Por: Orlando Ezon
Produção: Bruna Castro
Revisão: Jáder Cavalcante