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Literatura maranhense e a história são temas de mesa-redonda em simpósio promovido pelo Grupo de Estudos em Literatura Maranhense, vinculado ao Departamento de Letras

publicado: 24/03/2021 09h00, última modificação: 23/03/2021 21h14

Em continuidade ao simpósio “A produção maranhense em foco: a escrita, o espaço e o tempo”, que teve início na segunda-feira, 22, foi realizada ontem, 23, a mesa-redonda “Literatura maranhense e história”. O encontro que se estenderá até o dia 26 deste mês, via Google Meet, promovido pelo Grupo de Estudos em Literatura Maranhense (Gelma), vinculado ao Departamento de Letras (Deler).

O Grupo de Estudos, que tem por objetivo pesquisar, examinar e divulgar a literatura maranhense, amparado em uma proposta de consciência de identidade literária e cultural do estado do Maranhão, contou com a participação dos professores de Letras Henrique Borralho de Paula, Cristiane Navarrete Tolomei e José Dino Cavalcante.

A primeira discussão da mesa foi apresentada por Cristiane Navarrete, que abordou trechos do conto “A Escrava”, da Maria Firmina dos Reis, e do poema “Guesa Errante”, do Sousândrade. “Os trechos servem para pensarmos em como, na literatura maranhense no século XIX, foi colocado o tema histórico, fatores em relação a escravização do sujeito negro africano e a situação indígena”, explicou.

Já o professor Henrique Borralho afirmou que quem inventou a identidade brasileira foi a literatura e não a história. “Muito antes de Dom Pedro, o romantismo desde a primeira geração já estava inventando uma tipicidade brasileira”, relatou.

Por fim, o professor José Dino, explanou que tanto a história quanto a literatura são irmanadas e nasceram da mesma fonte, mas que ao longo do tempo se distanciaram. Ele encerrou exaltando a literatura maranhense e a memória cultural do estado.

Confira a programação completa do Simpósio

Por: Talita Farias

Produção: Marcos Paulo Albuquerque

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