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DIVERSIDADE E INCLUSÃO
Levantamento de dados da pesquisa para o mapeamento das pessoas LGBTQIAPN+ da UFMA encerra-se nessa sexta-feira, 28. Participe!
Finaliza, nessa sexta-feira, 28, a etapa de levantamento de dados da pesquisa para o mapeamento das pessoas LGBTQIAPN+ da Universidade Federal do Maranhão (UFMA). A pesquisa é parte do projeto de extensão “Portas de Visibilidade: produção e compartilhamento dos saberes da diversidade produzidos na UFMA nas escolas do ensino médio da região do Itaqui-Bacanga”, desenvolvida pela Diretoria de Diversidade, Inclusão e Ações Afirmativas (DIDAAF) da UFMA, por meio da Divisão de Gênero e Diversidade (DIGED).
Essa etapa inicial, que tem o objetivo do levantar os dados referentes à população LGBTQIAPN+ presente na comunidade universitária: entre docentes, discentes, servidoras/es da administração e pessoal terceirizado, está sendo realizada via formulário (acesse aqui). Após o conhecimento de “quem somos”, “onde estamos” e “quantos somos”, será possível encaminhar as etapas seguintes do projeto, a de cartografia e ações formativas como oficinas, cursos e rodas de conversa sobre as temáticas de interesse da população LGBTQIAPN+ e sobre Direitos Humanos.
Segundo o professor Acildo Leite, diretor da DIDAAF, “o foco do projeto tem início na UFMA, mas, como ação de extensão, expande-se para o entorno da instituição, indo às escolas de ensino médio da região do Itaqui-Bacanga. A proposta é que essas temáticas não fiquem restritas à Universidade e que as pessoas LGBTQIAPN+ possam identificar a UFMA como um espaço acolhedor para sua formação”, explica.
Para responder ao questionário, basta ser parte da comunidade universitária da UFMA e acessar o link com navegador logado no e-mail institucional. Você também pode acessar pela bio do perfil @didaaf_ufma no Instagram.
Participe da pesquisa clicando aqui.
Garantia de sigilo de dados
A exigência do uso do e-mail institucional trata-se do recorte da pesquisa, que é voltado apenas à comunidade universitária da UFMA. Entretanto, seguindo a Lei Geral de Proteção de Dados (LGPD), todas as informações coletadas via formulário são sigilosas e anônimas e serão usadas somente para os cálculos estatísticos que vão orientar a construção das próximas etapas da pesquisa.
A professora Gisa Carvalho, chefe da DIGED, reforça a importância da participação geral na pesquisa. “É fundamental que o máximo de pessoas que se sinta confortável em responder ao questionário possa compartilhar sua experiência conosco. Porque é com base nele que nossas políticas institucionais serão fundamentadas. Quanto mais precisos os dados, mais forte será a nossa possibilidade de atuação.”
“Como parte do projeto e como mulher trans, reconheço que é fundamental desenvolvermos políticas que considerem a diversidade das realidades que fazem parte da nossa instituição. Por isso, convido todas as pessoas a participarem dessa pesquisa tão importante para nós”, destaca Luna Maria, bolsista de extensão do projeto.
Por: Ingrid Trindade
Revisão: Jáder Cavalcante