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Lançado quinto episódio da série "200 anos da imprensa no Maranhão"
Com o título “200 anos da imprensa no Maranhão: retrospectiva”, foi lançado hoje, 22, o quinto e último episódio da série de podcasts do projeto 200 Anos de Imprensa no Maranhão, produzido pelo Núcleo de Audiovisual da iniciativa. O primeiro episódio traçou uma linha cronológica da imprensa no Maranhão, até os dias atuais; o segundo focou no início da imprensa no estado, em 1821, com o surgimento do periódico “O Conciliador do Maranhão”; o terceiro abordou o desenvolvimento da imprensa no século XX; e o quarto destacou a mudança da imprensa no século XXI.
A coordenadora do Núcleo de Audiovisual do projeto, Nelciane Dias, informou que a série de podcasts do projeto 200 anos de Imprensa no Maranhão foi composta por entrevistas de historiadores, pesquisadores e docentes do Departamento de Comunicação Social (DCS) da Universidade Federal do Maranhão, além de pesquisas em documentos, artigos, monografias e teses sobre a temática. “O projeto trouxe contribuições significativas não só para a imprensa do Maranhão, mas também para toda a sociedade de modo geral. Como profissional de comunicação, conhecer a história da minha profissão foi bastante gratificante e enriquecedor”, destacou.
Rildo Corrêa, produtor dos podcasts, salientou que foi um projeto muito desafiador e que este trabalho foi possível graças à união da equipe de produção, revisão, coordenação, apresentação, edição da série de podcasts e dos patrocinadores do projeto. “Aprofundamo-nos em pesquisas e fizemos diversas entrevistas para resgatar os diferentes aspectos do desenvolvimento da imprensa no Maranhão. Acredito que os materiais produzidos podem contribuir para futuras produções científicas por também servirem como fonte ou direcionamento de como obter mais informações sobre o tema central da série. Tenho certeza de que todos que tiverem acesso às informações poderão conhecer e compreender melhor os 200 anos da imprensa no Maranhão”, comentou.
Thaís Andrade, locutora da série dos podcasts do projeto, enfatizou que a forma de trabalhar no rádio, no impresso e na televisão mudou bastante ao longo dos anos, principalmente com a introdução da internet. “Ocorreram muitas mudanças, e alguns veículos não conseguiram acompanhar essas transformações e tiveram que encerrar suas atividades. Essas transformações também proporcionaram, por exemplo, certa unidade entre as camadas da sociedade no que se refere ao acesso da internet. Nos séculos anteriores, pode-se dizer que a imprensa era produzida para as camadas elitizadas e letradas” reforçou.
Por fim, Ivo Eriky Ramos, editor dos podcasts, abordou que o principal desafio da série de podcasts foi conceber um produto que abarcasse toda a historiografia presente nestes 200 anos de imprensa, assim como traduzir todos estes anos por meio de trilhas e sons que pudessem transmitir a sensação e historiografia da época até os dias de hoje. “Tecnicamente, os maiores desafios encontrados na edição desses produtos foram a busca por sons e efeitos que pudessem emular o ruído de um rádio, de um jornal impresso, de um locutor no estúdio, assim como trilhas sonoras que conversassem com as informações que estão sendo passadas pelo locutor, tudo isso em um período de tempo curto e conciso”, finalizou.
Ouça a última edição do podcast do projeto 200 anos de Imprensa no Maranhão:
Saiba mais
Essa edição teve a produção de Rildo Corrêa e de Nelciane Dias, edição de Ivo Eriky Ramos, locução de Thaís Andrade e coordenação geral de Marcos Fábio Belo Matos, vice-reitor da UFMA e professor do DCS. Vale ressaltar que o projeto 200 anos de Imprensa é desenvolvido pela união entre a Universidade Federal do Maranhão – por meio da Diretoria de Comunicação (DCom) da Superintendência de Comunicação e Eventos (SCE) - com a Fundação Josué Montello, a Empresa Maranhense de Administração Portuária (Emap) e a Vale.
Sobre o Projeto
O projeto visa resgatar e enaltecer os 200 anos da introdução da imprensa no Estado do Maranhão, de forma a proporcionar uma revisitação da memória, tanto do acontecimento em si quanto da trajetória da imprensa nesses dois últimos séculos.
Em abril de 1821, foi fundado, na capital do Maranhão, a colonial cidade de São Luís, que ainda não era conhecida como Atenas Brasileira, o primeiro jornal do Maranhão. Chamava-se “O Conciliador do Maranhão” e se tornou o marco inicial da atividade jornalística que, nesses 200 anos, mostrou-se pujante e bastante diversificada.
Para comemorar esse momento, a UFMA está organizando uma série de eventos em 2021. As ações estão sendo organizadas e efetivadas pela Pró-Reitoria de Extensão e Cultura (Proec) e pela Superintendência de Comunicação e Eventos (SCE), por meio da Diretoria de Comunicação da Universidade (DCom).
Por: Allan Potter
Revisão: Jáder Cavalcante