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Lançado o e-book “Mercado de trabalho pós-pandemia: Percepção dos graduandos de Engenharia Química”, produzido por professora e aluna de Engenharia Química e publicado pela Edufma
Foi lançado recentemente o e-book “Mercado de trabalho pós-pandemia: Percepção dos graduandos de Engenharia Química”, que tem como autoras a professora Alexandra Martins dos Santos Soares, do Departamento de Engenharia Química, e a estudante de Engenharia Química Cecilia Caroline Santos Alves. Publicado pela Editora da Universidade Federal do Maranhão (Edufma), o livro traz de forma objetiva, informações acerca das percepções dos graduandos em diferentes momentos sobre o mercado de trabalho e o momento de pandemia.
A obra contou com a participação de 653 graduandos dos cursos de Engenharia Química de todas as regiões brasileiras, e, além dos aspectos técnicos, a saúde mental também foi analisada. “Verificamos que 69% dos entrevistados acreditam, com base no impacto da pandemia, que irão surgir novas oportunidades para os engenheiros químicos na área da saúde. Outro ponto interessante é que 48% dos entrevistados não sabem se estão preparados para o mercado de trabalho, 26% acreditam que estejam preparados e outros 26% acreditam que não estariam preparados”, detalhou a professora Alexandra Martins.
Além disso, a docente pontuou que a leitura do livro é relevante para discentes, docentes e também para familiares de graduandos. “Incluímos no livro comentários enviados pelos estudantes e mensagens de coordenadores dos cursos de graduação em relação as perspectivas na carreira, considerando a pandemia. Desse modo, o e-book pode ser um importante indicador para o direcionamento de ações que podem ser desenvolvidas por coordenadores do curso e demais docentes envolvidos com a formação de profissionais de Engenharia Química”, explicou.
Por fim, ela relatou que a criação do e-book surgiu após a percepção do impacto da pandemia no aprendizado dos alunos e nas consequências em curto prazo para o mercado de trabalho. “A pandemia é impactante não só para os alunos, mas também para os professores. Muitos docentes tiveram que buscar formação em cursos voltados para ensino remoto e metodologias ativas. Felizmente, a UFMA disponibilizou de forma rápida não só cursos, mas também diretrizes para este momento. Também não tínhamos a percepção sobre o que nossos alunos estavam sentindo, se adequando ou como percebiam o mercado de trabalho. Como professores, tivemos que nos flexibilizar e praticar ainda mais a empatia”, finalizou.
Por: Talita Farias
Produção: Marcos Paulo Albuquerque