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Jornal Rádio Universidade entrevista o médico Antônio Augusto Moura para falar sobre a cepa indiana do coronavírus

publicado: 18/05/2021 12h04, última modificação: 18/05/2021 18h25

Na edição de segunda-feira, 17, o programa Jornal Rádio Universidade recebeu o médico epidemiologista Antônio Augusto Moura, que tirou dúvidas sobre a cepa indiana do coronavírus. A edição também atualizou os dados da covid-19 no estado entre outros destaques. A edição está disponível para ouvintes no site da Rádio Universidade FM 106,9.

Antônio Augusto Moura explicou que há três variantes da Índia, mas que a variante 2 é atualmente a responsável pela maioria dos casos na Índia. “Essa variante foi descoberta no final de abril no Reino Unido, e, no artigo publicado, foi mostrado que essa variante é tão transmissível quanto a britânica. Com base nisso, a OMS a classificou como uma variante de preocupação. Temos agora no mundo 4 variantes de preocupação: a britânica, a sul-africana, a brasileira e agora a indiana”, informou.

O médico também relatou que a variante ainda tem risco baixo de ser suplantada no Brasil, de acordo com os dados divulgados. “Essa preocupação vem do medo do desconhecido. Analisando tecnicamente, a tragédia na Índia é causada por fatores muito semelhantes aqui no Brasil. A Índia tem mais de seis vezes a população brasileira, além disso, foi decretado que a covid estava vencida, então tudo foi liberado. Sendo assim, foi uma tragédia anunciada”, mencionou.

Por fim, ele declarou a importância da vacina para o combate à pandemia. “Enquanto não vacinarmos 70% da população, estamos altamente vulneráveis. Não dá para fazermos relaxamento de tudo, liberar grandes eventos, e se a situação piorar, teremos que fechar algumas coisas. Temos que compreender isso e ter paciência”, finalizou.

Confira a edição do Jornal Rádio Universidade

Por: Talita Farias

Produção: Marcos Paulo Albuquerque

Revisão: Jáder Cavalcante

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