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Grupos de pesquisa na UFMA se reúnem em busca de projetos feministas

publicado: 10/07/2024 15h23, última modificação: 10/07/2024 15h50
Foi criado um formulário para coletar os contatos de outros grupos e coletivos que desenvolvam ações de interesse feminista na Universidade
Grupos de pesquisa na UFMA se reúnem em busca de projetos feministas

Os grupos de pesquisa Narrativas em Inovação, Design e Antropologia (Nida), Grupo de Pesquisa em Linguagem, Discurso, Mídia e Educação (LiDiME) e Estudos em Tradição e Memória (EstreMa), da Universidade Federal do Maranhão (UFMA), estão desenvolvendo um projeto para mapear os trabalhos de gênero na Universidade. A iniciativa busca identificar e reunir informações, por meio de um formulário de inscrição, sobre atividades de outros grupos de pesquisa e coletivos que atuam com enfoque em questões de gênero na instituição.

O mapeamento tem por objetivo identificar agentes para o desenvolvimento de ações conjuntas na divulgação, nos debates e no processo de visualização de políticas universitárias direcionadas à equidade de gênero.  Após o preenchimento de dados dos grupos, as coordenações dos grupos de pesquisa Nida, LiDME e EstreMa entrarão em contato para propor um diálogo em torno da unificação e do fortalecimento das ações. “Pretendemos partir da prática para a institucionalização de nossas propostas”, explica a professora do Departamento de Desenho e Tecnologia e coordenadora do Nida, Raquel Noronha. A professora também coordena o “Gender hubs: laboratórios de mapeamento, acompanhamento, análise e prototipação de políticas universitárias direcionadas à equidade de gênero, por meio do design”, projeto financiado pelo CNPq.

A professora do Departamento de Comunicação Social e coordenadora do grupo EsTreMa, Gisa Carvalho, destaca que a Universidade tem muitos grupos e projetos pela equidade de gênero. “Sabemos que a Universidade tem diversos grupos, projetos e coletivos trabalhando pela equidade de gênero, buscando realizar ações de transformação neste espaço. Mas as ações pontuais acabam perdendo força”, aponta. 

Segundo a professora Regysane Botelho, do Departamento de Letras e coordenadora do grupo LiDiME, “a ideia é promover um encontro desses grupos, incialmente, mapeando-os, para unirmos nossas propostas e fortalecer nossa reivindicação por equidade”. Para isso, é necessário conhecer quem está realizando esses trabalhos e onde essas pessoas estão.

A pesquisa seguirá aberta para a construção contínua de um banco de dados sobre os coletivos. A expectativa é que toda a comunidade universitária, incluindo docentes, discentes e TAEs, de todos os departamentos e centros da UFMA, podem promover contribuições com suas experiências e propostas. Segundo a pesquisadora de pós-doutorado Imaíra Portela, “o mapeamento será um ponto de partida: reconhecendo-nos, poderemos fortalecer nossas propostas e formar um corpo coletivo”. Os encontros começarão a ser realizados no segundo semestre de 2024.

Revisão: Jáder Cavalcante

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