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Galeria Antônio Almeida abre a exposição “Entrelaços”, protagonizada por mulheres, na sexta-feira, 17
Na próxima sexta-feira, 17, a Diretoria de Assuntos Culturais da Pró-reitoria de Extensão e Cultura da UFMA abre as portas da Galeria Antônio Almeida, no Palacete Gentil Braga (Rua Grande, 782), para receber a exposição coletiva “Entrelaços”, que reúne obras de mulheres que atualmente se destacam no cenário das artes visuais. A abertura da exposição ocorre a partir das 18h30.
As produções representam ou evocam simbolicamente experiências corporais, além de lançar olhares para as questões políticas e sociais, como o racismo, o machismo, as violências e outras imposições sofridas pelas mulheres. Há obras que seguem uma linha autobiográfica e, nessa perspectiva, as peças revelam não só a história de vida da própria artista, as vivências pessoais e a intimidade, mas também trazem à tona as histórias da sua ancestralidade transformada em experiência estética.
De acordo com a programadora cultural da UFMA e curadora da exposição, Marlene Barros, “as obras apresentadas, embora sejam distintas, com diferentes práticas, suportes e eixos temáticos, dialogam entre si e trazem uma preocupação em comum: apresentam temas ligados ao universo feminino e evidenciam que lugar de mulher artista é no ateliê, na rua, na galeria, no museu ou onde ela bem entender".
Participam da exposição as artistas Ana André; Claudia Marreiros; Da cor do Barro; Graça Soares; TRàMá; Marlene Barros; Marisa Silva; Susana Alegria; Telma Lopes; Tassila Custodes; Susana Pinheiro e Dulce Moreira. A cerimônia de abertura conta ainda com uma performance poética de Pietra de Ofá.
Por que “Entrelaços’’?
De acordo com a proposta da exposição, "uma estética feminina se apresenta como um elo indissociável entre arte e vida, experiência e produção de subjetividade. Elos que reforçam o entendimento de que a arte pode ser tanto um espaço de tensionamento e resistência social e política, quanto espaço de uma relação muito singular da artista consigo mesma e com a reprodução material da vida".
Ainda segundo as artistas “é nesse entrelaçamento da arte e da vida dessas mulheres que se expressa a estética feminina da existência e resistência, que se posiciona diante da vida de maneira crítica, porém propositiva, utilizando as mais diversas formas de expressão artística, na tentativa de nos fazer entender as mulheres em suas singularidades".
Por: DAC
Revisão: Jáder Cavalcante