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Festival Guarnicê celebra 48 edições com homenagens, novas ocupações e reflexão ambiental

publicado: 16/07/2025 15h12, última modificação: 16/07/2025 16h21
Festival Guarnicê celebra 48 edições com homenagens, novas ocupações e reflexão ambiental

De 30 de julho a 6 de agosto, a capital maranhense será palco da 48ª edição do Festival Guarnicê de Cinema, promovido pela Universidade Federal do Maranhão (UFMA), por meio da Pró-Reitoria de Extensão e Cultura (PROEC) e da Diretoria de Assuntos Culturais (DAC). Com programação gratuita e formato híbrido, o festival deste ano combina tradição e inovação, ocupando novos espaços e ampliando sua presença no debate cultural brasileiro.

Esta edição conta com uma grande novidade: o novo local para as Mostras Competitivas. Os filmes selecionados serão exibidos no Cinepólis do São Luís Shopping, proporcionando ao público uma experiência cinematográfica confortável e com alta qualidade técnica. Além disso, o local abrigará rodas de conversa, incluindo um bate-papo especial com Daniel Furlan sobre humor e democracia.

A abertura do festival ocorrerá no dia 30 de julho, no auditório Terezinha Jansen, no Multicenter Sebrae. As ações formativas serão realizadas no Palacete Gentil Braga, enquanto o Sesc Deodoro receberá parte das Mostras Paralelas. Parte da programação estará disponível on-line, por meio da plataforma Cine Guarnicê (acessível em guarnice.ufma.br e no aplicativo Cine Guarnicê).

Entre os homenageados desta edição, o destaque é o ator e diretor Silvero Pereira, reconhecido por sua trajetória no cinema e na televisão. Também será homenageada a atriz maranhense Tássia Dhur, figura expressiva do cinema independente. O cineasta Cacá Diegues, ícone do Cinema Novo, será celebrado com uma mostra especial na programação on-line. O festival ainda presta homenagem aos 50 anos de “Os Pregoeiros de São Luís”, filme que retrata o cotidiano dos vendedores ambulantes da capital maranhense.

O 48º Guarnicê apresenta uma identidade visual que nos convida a refletir sobre a relação entre cinema e meio ambiente, com foco no conceito de “florestania”, que se refere à cidadania da floresta. Criada por Saulo Simões, a campanha destaca uma anciã indígena sentada em uma cadeira de diretora, cercada por figuras icônicas do imaginário popular brasileiro, como Saci, Curupira, Mãe d’Água e Boitatá.

A floresta, mais do que um simples cenário, assume o papel principal. O olhar direto da diretora estabelece um pacto ético entre humanidade, arte e natureza, resumido no convite: “Faz parte da nossa natureza respirar cinema. Respire!”, como afirma Simões.

Por: DAC

Revisão: Jáder Cavalcante

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