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Entrevista: Estudante de Oceanografia obtém resultado de destaque no Campeonato Mundial de Canoagem Oceânica, nas Ilhas Canárias

publicado: 08/07/2021 17h32, última modificação: 07/11/2022 12h06

Levando o nome da Universidade Federal do Maranhão e da canoagem maranhense para mais horizontes mundo afora, o estudante Luiz Wagner Pecoraro, do curso de Oceanografia da UFMA, disputou, também como atleta da Marinha do Brasil, entre os dias 4 e 6 de julho, o Campeonato Mundial de Canoagem Oceânica, competição realizada num percurso de em média 30 quilômetros em mar aberto na cidade de Lanzarote, uma das ilhas que formam o árquipelago espanhol das Ilhas Canárias, localizada na Espanha. Ele conquistou o 28º lugar entre 240 competidores de 240 países participantes.

Para que toda a comunidade possa conhecer um pouco mais o discente, que está na UFMA desde 2015, a Diretoria de Comunicação (DCom) da Superintendência de Comunicação e Eventos (SCE) da UFMA realizou uma breve entrevista com o atleta, em que comentou sobre a inspiração para iniciar na canoagem oceânica, a classificatória para o mundial, o treinamento, os apoios, as dificuldades, entre outros assuntos. Confira a entrevista:

DCom: Quando começou a praticar a canoagem oceânica?

Luiz Pecoraro - Comecei aos cinco anos de idade, por influência da minha mãe, que foi campeã mundial de canoagem oceânica. Então, desde cedo, ela me ensinou, incentivou e, a partir disso, só fui praticando cada vez mais e me tornei um amante do esporte e mar.

DCom: Como conseguiu a classificação para o mundial da modalidade?

LP - É feita uma seletiva dentro do Campeonato Brasileiro, em que aqueles que obtiverem os melhores tempos conquistam a vaga. Para esse mundial, havia cinco vagas, e me classifiquei em primeiro.

Dcom: E como foi sua preparação para o mundial?

LP - Eu fazia de dois a três treinos por dia. Além disso, tinha fortalecimento muscular, corrida e remava, ida e volta, da praia do Olho d’Água a Alcântara.

DCom: A canoagem oceânica, com certeza, acaba sendo muito influenciada pelo clima. Como estava o tempo nas Ilhas Canárias no momento da prova e quais foram as dificuldades em relação a isso?

LP - É verão europeu, o clima estava muito quente, mas, pelo menos, tinha bastante vento, o que ameniza os efeitos do calor e também acaba ajudando em certos momentos da competição.

DCom: Quais são seus próximos passos após essa competição?

LP - Em relação à graduação, tenho somente a monografia pra ser defendida. No âmbito esportivo, tenho o Campeonato Brasileiro, em Fortaleza, ainda este ano.

Por: Kaio Lima

Produção: Marcos Paulo Albuquerque

Revisão: Jáder Cavalcante

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