Engenharia Elétrica inaugura laboratórios de Eletrônica Aplicada e de Integração de Ensino Geral

A partir desta segunda-feira, 12, o curso de Engenharia Elétrica ganha mais dois reforços: o Laboratório de Eletrônica Aplicada (LEA), que passou por uma revitalização, e o novo Laboratório de Integração de Ensino Geral (LIG). O primeiro contou com a colaboração de egressos do próprio curso, resultado de uma articulação do professor Shigeaki Lima. Já o segundo foi construído com recursos próprios da Universidade.

Além do professor Shigeaki Lima, a cerimônia, realizada no Centro de Ciências Exatas e Tecnológicas (CCET), contou com a presença do reitor Natalino Salgado; do vice-reitor Marcos Fabio Belo Matos; do diretor do CCET, Auro Atsushi Tanaka; da chefe do Departamento de Engenharia Elétrica, Silvangela Barcelos; e demais autoridades da Universidade e alunos.

No LEA, foram instalados uma placa com os respectivos nomes dos colaboradores e um banner em homenagem aos professores Nelson José Camelo e Manuel Leonel da Costa Neto, fundadores do Laboratório. Os egressos receberam ainda uma moção de agradecimento entregue pelo reitor Natalino Salgado.

Conheça o Laboratório de Eletrônica Aplicada (LEA)

Com a aposentadoria do professor Nelson José Camelo em 2022, o professor Shigeaki Lima herdou as atividades, as disciplinas e os laboratórios que eram destinados a ele. Quando se tornou coordenador do LEA, o docente teve a ideia de contatar seus antigos parceiros de sala de aula, com o objetivo de fazer uma revitalização no laboratório, em que cada colega realizou a doação de algum insumo, e a Superintendência de Infraestrutura executou as obras.

Toda a revitalização ocorreu no período de férias, e o espaço recebeu melhorias nas áreas de limpeza, reestruturação da parte elétrica, obtenção de novos equipamentos e aquisição de kits didáticos que foram criados pelo professor Shigeaki Lima e que possibilitarão, por exemplo, a construção de circuitos elétricos. “A ideia é dar uma roupagem mais moderna que atraia o aluno. A gente sabe que os discentes se motivam muito em um ambiente novo, com coisas novas. Além de ter a formação básica, que é extremamente importante, dentro da Eletrônica, o novo espaço vai permitir que os alunos estejam mais integrados aos modelos novos de hardware e software”, afirmou.

Entre os colaboradores, está Chrysthyan Almeida. Ele é autônomo, fez parte da turma de 1995 do curso de Engenharia Elétrica e foi colega de turma de Shigeaki Lima. Para ele, receber o convite para contribuir com o projeto foi a concretização de um desejo antigo. “Vivi boas experiências e adquiri muito conhecimento, que me ajudaram muito na carreira. Saí daqui com um sentimento de gratidão muito grande e um desejo de contribuir de alguma forma. Passaram todos estes anos, e, a cada passo que eu dava na minha carreira, esse sentimento só aumentava”, pontuou.

Para o reitor Natalino Salgado, a ocasião serve para mostrar quanto a educação pública, mesmo com seus problemas, pode transformar a vida das pessoas. Em seu discurso, ele parabenizou a atitude dos ex-alunos e afirmou que as pessoas devem sempre olhar para a UFMA com esse carinho e compromisso.

Além de Chrysthyan Almeida, os outros colaboradores são Agnelo Coelho Neto, Dalton Ribeiro Andrade, Jéssica Cristina da Silva Sousa, João Victor Mapuranga Caracas, Job de Jesus Amorim Veloso, Luis Felipe Leal Diniz e Luis Felipe Moreira Teixeira. A partir de agora, segundo a chefe do Departamento de Engenharia Elétrica, o LEA abrigará disciplinas como Eletrônica I, Eletrônica II, Instrumentação Eletrônica e outras afins.

Conheça o Laboratório de Integração de Ensino Geral (LIG)

O projeto começou na gestão do professor Clovis Oliveira, quando ele era chefe do Departamento de Engenharia Elétrica. Construído 100% com recursos da UFMA, o espaço será utilizado como laboratório de informática para as atividades acadêmicas, para uso exclusivo do aluno. O LIG funcionará como ponto de acesso livre, onde os estudantes poderão fazer seus estudos, suas pesquisas, elaborar seu TCC, além de operar simuladores, como, por exemplo, Autocad, Matlab e outros softwares.

Para receber os discentes, o Laboratório foi adaptado com instalações elétricas novas, climatização, acabamento, aquisição de móveis e, mais recentemente, a obtenção de 25 novos microcomputadores de alto desempenho. De acordo o professor Clovis Oliveira, o LIG surge com a proposta de atender melhor às demandas dos alunos, uma vez que já houve alguns espaços que serviram como laboratório de informática, mas, como eles eram usados como sala de aula também, de certa forma, o acesso dos discentes ficava limitado.

Para ele, a expectativa é que o LIG possa promover mudanças na perspectiva que os próprios estudantes têm sobre a Engenharia Elétrica. “Que o aluno possa ter melhores condições de aproveitamento das disciplinas práticas, se sentir mais confortável em ficar e ser mais presente na Universidade e que possa se identificar ainda mais com o universo da Engenharia, pois, com base nessa vivência, acaba trazendo solidez à formação do aluno e, a partir daí, possamos atingir melhores graus de excelência”, explicou Oliveira.

Para a atual chefe do Departamento de Engenharia Elétrica, professora Silvangela Barcelos, o momento é a concretização de um projeto que trará benefícios a todos. “Eu acho importante essa aproximação ‘Empresa-Universidade’, porque a gente está formando profissionais robustos para o mercado de trabalho. É de interesse deles adquirir profissionais que tenham uma boa formação”, alegou.

Por: João Meireles

Produção: Bruna Castro

Fotos: Sansão Hortegal

Revisão: Jáder Cavalcante