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Encontro Anual da Compós, realizada pelo Centro de Ciências de Imperatriz, promoveu a mesa-redonda sobre pesquisa em comunicação na pós-graduação

publicado: 10/06/2022 11h29, última modificação: 10/06/2022 11h29

Na quarta-feira, 8, foi realizada pelo Centro de Ciências de Imperatriz da Universidade Federal do Maranhão a mesa-redonda “Múltiplos olhares sobre a pesquisa em comunicação em nível de pós-graduação”, do 31º Encontro Anual da Associação Nacional dos Programas de Pós-Graduação em Comunicação (Compós), por meio do canal da associação no Youtube. Com o objetivo de apresentar e mostrar os projetos oferecidos pelas universidades federais do Pará (UFPA) e do Tocantins (UFT), além Universidade Católica de Pernambuco (Unicap). A mesa-redonda foi mediada pela professora da Universidade de São Paulo (USP) Maria Immacolata Vassalo de Lopes.

Rosane Steinbrenner, professora da Universidade Federal do Pará, contou que o tema do evento leva a uma conversa importante por conta da necessidade de trazer outros olhares, outras marcas e desafios, do ponto de vista do campo da comunicação. Ela também falou sobre o programa de pós-graduação em comunicação da UFPA, que tem o tema principal “Comunicação, Cultura e Amazônia”. Na visão da docente, esta pós-graduação é muito forte, pois valoriza o esforço na formação continuada de docentes e discentes.

“É como se esse território, esse lugar, essa cena, viesse trazer um emblema, uma intensidade, numa proposta como se estivéssemos em um palco privilegiado. Esse, inclusive, é um nome de um livro, “Que Amazônia é palco do mundo”, ou seja, é quando você tem esse lugar como palco de contenção para as dinâmicas da sociedade”, destacou a professora.

A docente Liana Vidigal, da Universidade Federal de Tocantins, falou que a UFT recebe muita influência do Maranhão e do Pará e comentou sobre a criação, trajetória e linhas de pesquisa da pós-graduação em comunicação da instituição. A docente abordou sobre o projeto “Narrativa e acontecimento midiático: desafios metodológicos para apreensão das experiências globais amazônicas”, que começou em 2018 e vai até 2023.

“Queremos investigar as dificuldades sociais que ocorrem na Amazônia por meios de narrativas, sejam elas jornalísticas ou imagéticas. A gente quer mostrar as vulnerabilidades que essa Amazônia sofre com questões políticas, sociais, feminicídio e com a desinformação”, detalhou Liana.

Finalizando as discussões, o professor Juliano Domingues, da Unicap, falou sobre a criação do mestrado em comunicação da Universidade Católica de Pernambuco. Ele também mencionou sobre um projeto desenvolvido no mestrado que realizou um registro documental do Teatro Mamulengo.

Assista à live no canal da Compós no Youtube:

Por: Hemylly Mendes

Produção: Marcos Albuquerque

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