Emoção e história marcam a celebração dos 50 anos do Coral UFMA

“Coral UFMA - Uma História Contada e Cantada’’ foi o tema do concerto de aniversário de 50 anos do Coral Ufma, celebrado na última quinta-feira, 27, no Teatro Arthur Azevedo, e que contou com a participação dos corais São João, Santa Cecília, UNITI, Escola de Idiomas OK e Coral do Núcleo Arte-Educação (NAE) do Teatro Arthur Azevedo.

Ao longo dos seus 50 anos, o Coral UFMA tem se destacado na contribuição para o canto coral e para a cultura do estado. “A gente fica muito feliz, como Universidade, poder dar esse presente para a cidade, um presente tão sensível e representativo.”, declarou o vice-reitor da Universidade Federal do Maranhão, o professor Marcos Fábio Belo Matos, que também pontuou a trajetória do coral e sua importância para o Maranhão:

“É um grupo bastante premiado e reconhecido. Também é um grupo de formação, formando muitas pessoas para o canto e a música. Não é fácil chegar aos 50 anos initerruptamente. O coral prova que tem vitalidade e que é aceito pela sociedade.”

A emoção tomou conta da noite já nos primeiros instantes da celebração. Os professores Mário Cella e Giovanni Pelella, primeiros coordenador e regente, respectivamente, e a coralista Maria do Carmo Nunes foram homenageados pela contribuição na construção da história de 50 anos do Coral UFMA.

Construir uma história de cinco décadas também é se tornar referência para outros grupos. Nesse contexto, o Coral UFMA foi uma inspiração para os corais São João e Santa Cecília, que estiveram no palco celebrando essa história.

A Pró-reitora de Extensão e Cultura, Zefinha Melo e Sousa Bentivi Andrade, comemorou os 50 anos do Coral UFMA destacando a importância do grupo para a cenário musical do Maranhão. “A cena musical maranhense passa pelo coral universitário. São muitos os artistas que saíram dessa grande iniciativa da Universidade Federal do Maranhão. Só temos a comemorar e reconhecer aqueles que trouxeram o canto coral até aqui.”

Confirmando ser um celeiro de músicos e regentes, a comemoração também contou com a apresentação dos corais UNITI, Escola de Idiomas OK e Coral do Núcleo Arte-Educação (NAE), cujos regentes foram formados no Coral UFMA.

Para a professora Rosélis Barbosa Câmara, diretora de assuntos culturais da Pró-Reitoria de Extensão e Cultura (Proec), é uma alegria celebrar o jubileu de ouro do coral, que se mantém vivo e forte nos dias atuais:

“É uma história linda de um projeto de extensão tão longevo, que nós estamos aqui para comemorar, com essa festa bonita, entendendo que é o papel da Universidade e da Pró-Reitoria de Extensão e Cultura oportunizar canais de distribuição e fruição da arte e da cultura.” Pontuou.

Se a emoção tomou conta do palco, na plateia, não foi diferente. Além de apreciadores do canto coral, ex-integrantes do Coral UFMA também prestigiaram o evento e receberam uma grande salva de palmas pela história que ajudaram a construir. As palmas voltaram a encher o ambiente quando, de forma surpreendente, as vozes de todos os grupos de uniram para o encerramento do concerto.

Saiba mais sobre Coral UFMA

A história do Coral UFMA começou no dia 28 de julho de 1973, quando o grupo se apresentou na inauguração da reitoria da UFMA localizada no Palácio Cristo Rei. A iniciativa foi coordenada pelo professor Mário Cella com apoio do então reitor, Josué Montello. O primeiro regente do Coral UFMA foi o professor Giovanni Pelella. 

Hoje, sob a regência de Angélica Vieira da Silva Marques, o Coral UFMA congrega cerca de 50 componentes e promove recitais, concertos e eventos que extrapolam os muros da Universidade. De acordo com a regente, o legado do Coral UFMA pode ser facilmente observado na cena musical maranhense.

Durante os seus 50 anos de existência, o grupo sempre esteve vinculado à Diretoria de Assuntos Culturais da Pró-Reitoria de Extensão e Cultura, o que inspira o caráter formativo e extensionista do conjunto. O Coral UFMA também é o anfitrião do Festival Maranhense de Coros, o Femaco, evento que completa 43 anos em 2023.

Por: Ingrid Trindade

Fotos: Sarah Dantas

Revisão: Jáder Cavalcante