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Documentário do projeto 200 anos de Imprensa no Maranhão apresenta seis entrevistas de pesquisadores e profissionais da imprensa

publicado: 10/12/2021 10h18, última modificação: 13/12/2021 12h33

Com o título “200 anos da Imprensa no Maranhão: um passeio pela memória”, foi lançado hoje, 9, o documentário desenvolvido pelo Núcleo Audiovisual do projeto 200 Anos de Imprensa no Maranhão. O documentário aborda memórias e histórias de quem atua na imprensa maranhense, com depoimentos de seis entrevistados, entre eles profissionais e pesquisadores da área da comunicação. A produção tem duração total de 13 minutos e está disponível no Canal Institucional da UFMA no Youtube.

A coordenadora do Núcleo de Audiovisual do projeto, Nelciane Dias, detalhou os assuntos explanados por cada entrevistado no documentário. “O jornalista Lucas Vieira abordou o jornalismo na internet e como a imprensa está nos dias de hoje. O professor do curso de Licenciatura em Ciências Humanas do Câmpus de Grajaú da UFMA Roni César Andrade de Araújo relatou sobre o surgimento da imprensa no Maranhão. O advogado e escritor Agostinho Noleto explanou sobre sua atuação na imprensa do município de Imperatriz. Já Ameliane Cunha, radialista e jornalista, destacou sua trajetória com a televisão. Paulo Pellegrini, jornalista e coordenador de Núcleos da Rádio Universidade FM, falou sobre sua história com a rádio. E, por fim, a docente do Departamento de Comunicação Social da UFMA Josefa Melo e Sousa Bentivi Andrade, conhecida por todos como Zefinha Bentivi, abordou sua experiência como docente e a importância da convergência digital”, elencou a coordenadora.

Ela ainda salientou que poder ouvir histórias de grandes nomes da imprensa maranhense foi uma experiência enriquecedora para sua vida profissional. “O que mais chamou atenção em cada relato é quanto a imprensa consegue se reinventar todos os dias, seja na televisão, no rádio, nos jornais e até na internet. Independentemente de cada veículo e/ou plataforma, o jornalismo consegue superar os desafios e cumprir com seu papel de informar a população”, pontuou.

Ivo Eriky Ramos, editor de imagens do documentário, comentou o cuidado com todos os elementos presentes no documentário, como a dinâmica do vídeo, as trilhas sonoras empregadas, o tratamento das imagens e o videografismo. “A escolha das trilhas e o ritmo do vídeo foram pensados em um clima que remetesse a algo antigo e clássico, como uma viagem no tempo, simultaneamente em uma atmosfera que pudesse arremeter ao avanço tecnológico que possibilitou que a imprensa pudesse se reinventar, mantendo o equilíbrio entre o clássico e o moderno. Essa transição foi o maior desafio”, apontou.

Agda Matias, responsável pela captação de imagens, revelou que as entrevistas foram feitas em plano médio aberto e fechado, já as imagens de apoio foram pensadas em trabalhar os detalhes de forma singela, clássica e contemporânea de elementos da imprensa. “Participar deste documentário foi uma experiência marcante na minha vida profissional. Destaco o comprometimento de toda a equipe envolvida neste projeto, esse produto que produzimos e apresentamos também está fazendo parte da história da imprensa maranhense e tem uma relevância significativa para toda a sociedade do estado. Acompanhar e fazer parte desse processo de rememoração histórico é algo prazeroso, intenso e significativo para mim”, expressou.

Assista na íntegra o documentário "200 anos da Imprensa no Maranhão: um passeio pela memória":

Saiba mais

O documentário “200 anos da Imprensa no Maranhão: um passeio pela memória”, teve a produção de Rildo Corrêa e de Nelciane Dias; Agda Matias, na captação de imagens; Ivo Eriky Ramos, na edição de imagens; locução de Thaís Andrade e coordenação geral de Marcos Fábio Belo Matos, vice-reitor da UFMA e professor do DCS. Vale ressaltar que o projeto 200 anos de Imprensa é desenvolvido pela união entre a Universidade Federal do Maranhão — por meio da Diretoria de Comunicação (DCom) da Superintendência de Comunicação e Eventos (SCE) e a a Pró-Reitoria de Extensão e Cultura (Proec) da UFMA — com a Fundação Josué Montello, a Empresa Maranhense de Administração Portuária (Emap) e a Vale. 

Sobre o Projeto

O projeto visa resgatar e enaltecer os 200 anos da introdução da imprensa no Estado do Maranhão, de forma a proporcionar uma revisitação da memória, tanto do acontecimento em si quanto da trajetória da imprensa nesses dois últimos séculos.

Em abril de 1821, foi fundado, na capital do Maranhão, a colonial cidade de São Luís, que ainda não era conhecida como Atenas Brasileira, o primeiro jornal do Maranhão. Chamava-se O Conciliador do Maranhão e se tornou o marco inicial da atividade jornalística que, nesses 200 anos, mostrou-se pujante e bastante diversificada.

 

Por: Allan Potter

Revisão: Jáder Cavalcante

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