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Docente de Física é exemplo da educação transformadora da UFMA
De discente a docente, Joel Felix Silva Diniz Filho começou sua trajetória na Universidade Federal do Maranhão (UFMA) como discente do Colégio Universitário (Colun) e atualmente é docente no Câmpus Bacabal. Nascido em São Luís e com raízes em São José de Ribamar, Joel Felix é exemplo da educação transformadora da UFMA.
Ele iniciou sua vida acadêmica em 2008, ingressando no Colun, onde sua paixão pelas ciências exatas começou. O docente pretendia cursar Engenharia Elétrica, mas sua fascinação pela Física levou o ludovicense para outros caminhos. Em 2012, entrou no curso de Licenciatura em Física e, em 2017, concluiu sua graduação. Sua conexão com a o mundo acadêmico foi além da graduação, uma vez que, antes de concluir o curso, já havia iniciado o mestrado na mesma área, também na UFMA.
No mestrado, em 2019, empenhou-se ao estudo de monocristais aplicados a sistemas de telecomunicação, explorando as propriedades físicas de materiais que têm potencial para inovações tecnológicas. Atuou como professor na Universidade Estadual do Maranhão (UEMA), aprimorando sua vocação na docência. Em 2021, iniciou o doutorado em Física na UFMA. Dedicando-se à Física Biológica, seu trabalho tratava-se da análise das propriedades biofísicas de células e tecidos cancerígenos, utilizando técnicas avançadas, como espectroscopia vibracional e análise ultraestrutural. Em outubro de 2024, foi aprovado no concurso da UFMA para professor no curso de Ciências Naturais Física, no Câmpus Bacabal.
Segundo Joel Félix, a experiência adquirida no Colun incentivou sua decisão de seguir na carreira acadêmica e na evolução pessoal e profissional. “Minha experiência no Colun foi, sem dúvidas, excelente e marcante. O corpo docente sempre foi muito dedicado, comprometido em transmitir seus conhecimentos de maneira clara e inspiradora. Durante minha passagem por lá, tive a oportunidade de participar de diversas atividades acadêmicas e de extensão que ampliaram minha visão sobre educação e ciência. Tenho muito orgulho de ter estudado lá, pois o Colun foi fundamental tanto para minha formação pessoal quanto para minha trajetória profissional”, compartilhou.
Ele ainda menciona a importância das aulas de Matemática e Física como estímulo para escolher a área de Ciências Naturais. “O período do terceiro ano, em particular, foi decisivo para minha escolha de seguir a área acadêmica e as ciências exatas. Lembro com gratidão das aulas dinâmicas e inspiradoras de Matemática, com o professor Reginaldo, e de Física, com o professor Belmiro. Foi nesse momento que percebi minha aptidão para as exatas e quanto me sentia motivado e desafiado nas aulas. Essas experiências despertaram meu interesse pela Física e me ajudaram a traçar os primeiros passos da minha jornada acadêmica”, pontuou.
Aproveitando oportunidades
A UFMA é uma instituição que possibilita a formação acadêmica e oferece diversas oportunidades para o desenvolvimento pessoal e profissional, por meio do ensino de qualidade, docentes capacitados, diversidade nos projetos de pesquisa e extensão, entre outras atividades. Diante disso, é primordial que os discentes saibam aproveitar as experiências que a comunidade universitária proporciona, pois o enriquecimento do conhecimento é essencial em uma sociedade que está em constantes transformações.
Nessa perspectiva, Joel Félix ressalta as oportunidades que a UFMA possibilitou em sua vida e enfatiza sua gratidão pela instituição. “Nunca imaginei que um dia seria professor da mesma instituição que me formou como cidadão e profissional. É algo surreal e, ao mesmo tempo, gratificante. A transição de aluno para professor traz uma mistura de emoções, tendo a responsabilidade por agora ocupar um papel fundamental na formação de novos estudantes. É como se eu estivesse devolvendo à instituição tudo o que ela me proporcionou, contribuindo para que outros vivenciem as mesmas oportunidades e aprendizados que tive. No final, deu tudo certo, e sou extremamente grato por essa chance. Ser docente da UFMA é uma realização pessoal e profissional que jamais imaginei alcançar, mas que encaro com muito entusiasmo e compromisso”, relatou.
Joel Félix observa com esperança o futuro da educação científica no Maranhão e no Brasil e reforça a valorização que deve ser depositada no ensino e na pesquisa científica. “Vejo o futuro da educação científica no Maranhão e no Brasil com muito otimismo. No Maranhão, estamos em uma fase de crescente evolução, com avanços significativos na produção e divulgação científica. Nosso estado tem se destacado com um corpo de pesquisadores altamente qualificados e iniciativas que promovem a ciência em diversas áreas. No âmbito nacional, acredito que o Brasil tem um enorme potencial e pode ser uma potência ainda maior na ciência. Temos mentes brilhantes, instituições de excelência e uma rica diversidade que nos coloca em posição de destaque no cenário global. No entanto é fundamental que a educação e a pesquisa científica sejam mais valorizadas, recebendo o investimento e o reconhecimento necessários para alavancar todo esse potencial”, frisou.
Com toda a trajetória enriquecida pelas experiências alcançadas, por meio do seu esforço e com o incentivo da UFMA, Joel Félix aconselha os novos discentes a perseverarem e acreditarem no seu potencial e nos seus sonhos, destacando que cada conquista é um passo importante, sendo essencial o aproveitamento das oportunidades, a conexão com pessoas que inspirem e que acreditem no seu potencial.
Contudo é interessante citar Paulo Freire, “ensinar não é transferir conhecimento, mas criar as possibilidades para a sua própria produção ou a sua construção”. Nesse sentido, a história de Joel Félix é o reflexo de que o conhecimento é um processo de mudanças, e, no ato de ensinar, o indivíduo também aprende.
Joel Félix é um exemplo inspirador entre milhares de pessoas que transformam suas trajetórias por meio da UFMA. E você também tem uma história para contar? Compartilhe com a gente por meio do nosso sistema de atendimento (clique aqui).
Por: Aline Vitória
Fotos: arquivo pessoal
Produção: Sarah Dantas
Revisão: Jáder Cavalcante