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Desenvolvido na UFMA o primeiro nanossatélite do Nordeste

publicado: 23/02/2021 10h19, última modificação: 26/02/2021 10h13

Uma parceria entre a Universidade Federal do Maranhão, a Agência Espacial Brasileira (AEB) e outras instituições, como a Fundação Sousândrade, possibilitou que o curso de Engenharia Aeroespacial da UFMA desenvolvesse um dos primeiros nanossatélites de propriedade brasileira. A previsão é de que o equipamento, da categoria CubeSats (pequenos satélites de pesquisas espaciais e para comunicações com solo terráqueo), seja lançado no espaço em 2022 .

Projetos como esse seguem uma tendência internacional de lançamento de foguetes para satélites menores denominada New Space. Diversas organizações governamentais e empresas no mundo todo estão desenvolvendo equipamentos menores e com ciclo de vida mais curto, como o projeto do Cubesat da UFMA, baseado em módulos padronizados de dez centímetros cúbicos.

Denominado Aldebaran I, o nanossatélite desenvolvido pela UFMA, além de possibilitar o desenvolvimento da pesquisa e da inovação na instituição, tem diversas funções sociais, como a de retransmitir sinais para auxiliar no resgate de pescadores e embarcações na região do município de Raposa-MA. Ele receberia o sinal do pescador perdido e emitiria para a estação mais próxima, indicando o local onde estaria o pescador, para que fosse resgatado o mais rápido possível. Outra função, seria a de mapear zonas de queimadas em regiões maranhenses.

A equipe de desenvolvimento do projeto conta, exclusivamente, com docentes e discentes da UFMA, entre eles, o professor de Engenharia Elétrica Luís Cláudio Silva; o professor de Ciências da Computação José de Ribamar Braga; e o professor de Engenharia Aeronáutica e Mecânica Carlos Brito, que é coordenador do projeto CubeSat e do curso de graduação em Engenharia Aeroespacial da UFMA. Além dos docentes, 18 alunos do curso de Engenharia Aeroespacial participam e trabalham diretamente no aprimoramento do projeto.

No Brasil, seis instituições, além da UFMA, oferecem o curso de Engenharia Aeroespacial: o Instituto Tecnológico de Aeronáutica (ITA), a Universidade de Brasília (UNB); Universidade Federal de Santa Maria (UFSM); Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC), Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG) e Universidade Federal do ABC (UFABC).

Por: Lucio Silva/Ageufma

Revisão: Jáder Cavalcante

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