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Departamento de Saúde Pública da UFMA lança projeto sobre o perigo das ISTs
Dezembro marca o começo de uma campanha fundamental para a saúde pública no Brasil. Estamos falando do “Dezembro Vermelho”, momento do nosso calendário que chama a atenção para a prevenção de Infecções Sexualmente Transmissíveis (ISTs), com destaque para o Vírus da Imunodeficiência Humana (HIV), causador da AIDS.
Pensando nisso, o Departamento de Saúde Pública (DSP) da Universidade Federal do Maranhão (UFMA), em parceria com outras instituições de ensino, propôs o lançamento do projeto de pesquisa “Educação em Saúde em Escolas: ações lúdicas para o conhecimento e prevenção do HIV/AIDS e outras ISTs em São Luís, Maranhão”, que tem os jogos lúdicos como ferramentas de metodologia ativa de aprendizagem, ou seja, usar métodos descontraídos para instruir estudantes de escolas da rede de ensino da capital maranhense, quanto ao assunto.
O encontro está marcado para o dia 1º de dezembro, a partir das 15h, na Faculdade de Medicina da UFMA, localizada na Praça Gonçalves Dias.
Entre o grupo condutor que acompanhará de perto os alunos, estarão docentes e discentes da UFMA, Instituto Federal do Maranhão (Ifma), Faculdade Santa Terezinha (Cest) e Instituto de Educação, Ciência e Tecnologia do Maranhão (Iema). O evento contará com a presença da coordenadora e professora Silvia Viana, da Liga Acadêmica de AIDS e IST (LAAIS-UFMA).
A iniciativa almeja uma série de objetivos específicos, para que seja possível promover novos saberes ao processo de formação desses alunos pertencentes às redes estadual e federal, entre eles estão:
– Analisar o perfil socioeconômico dos estudantes, considerando variáveis demográficas, a fim de compreender melhor as características da população alvo da pesquisa;
– Incentivar atividades de promoção à saúde com ênfase na temática das Infecções Sexualmente Transmissíveis, por meios lúdicos no âmbito escolar;
– Capacitar adolescentes e jovens como educadores em pares e promotores de educação em saúde;
– Desmistificar tabus, estigmas e preconceitos relacionados às ISTs, como HIV, AIDS e HPV;
– Avaliar a percepção e o nível de conhecimento dos alunos sobre o assunto.
Estima-se que sejam contemplados aproximadamente 800 alunos, do 1º ao 3º ano do Ensino Médio, com idades entre 15 e 22 anos, de ambos os sexos, que frequentam os turnos matutino e vespertino.
As atividades propostas visam promover o desenvolvimento acadêmico e pessoal dos estudantes da Universidade, bem como contribuir para a construção de um conhecimento mais amplo e crítico dos secundaristas.
Por: Júlio César
Revisão: Jáder Cavalcante